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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Câncer

Hospital de Goiânia oferece tratamento raro a paciente angolano

A emocionante história de Domingos Bernardo Manuel, 40 anos, que percorreu três continentes para encontrar a cura para o filho Arão Guilherme, de 7 anos, foi destaque do na imprensa goiana

Postado em 27 de novembro de 2017 por Kamilla Lemes
Hospital de Goiânia oferece tratamento raro a paciente angolano
A emocionante história de Domingos Bernardo Manuel

A luta de um pai angolano por tratamento para o filho que sofre com um tumor que tomou o braço esquerdo encontrou acolhimento e solução no Hospital Estadual Materno Infantil (HMI), em Goiânia. A emocionante história de Domingos Bernardo Manuel, 40 anos, que percorreu três continentes para encontrar a cura para o filho Arão Guilherme, de 7 anos, foi destaque do na imprensa goiana na última semana.

No HMI, a criança passou por uma cirurgia para interromper o linfohemagioma, má formação linfática microcística, doença progressiva e invasiva que causa deformidade e dores. Foi em meio ao desespero, sob a ameaça de ver o braço do filho amputado, que Domingos encontrou, por meio de uma busca na internet, o nome do médico cirurgião Zacharias Calil, referência mundial tanto na separação de gêmeos siameses quanto no tratamento de hemangiomas e linfohemangiomas.

Por meio de um acordo bilateral entre Brasil e Angola, Arão começou o tratamento de saúde no HMI,e já começam a aparecer os resultados das primeiras injeções de um medicamento desenvolvido por Calil. Após a ministração do medicamento o paciente já podia levantar o braço e a tumoração começou a reduzir. No entanto, serão necessárias intervenções mais severas, como cirurgias em três etapas.

Na última quarta-feira (20), o menino passou pela primeira cirurgia, com a retirada de 90% do tumor localizado no braço e no antebraço. A previsão, caso tudo ocorra bem, é que Arão passe por nova cirurgia em 90 dias, para tirar a tumoração do dedo. Em declaração ao Popular, o pai agradeceu o tratamento oferecido ao filho. “Nunca vi nada igual ao que encontrei no Brasil. Estou muito agradecido”, disse, chorando. 

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