Malásia faz acordo com empresa para retomar busca de avião desaparecido
O avião da Malaysia Airlines desaparecido em março de 2014, com 239 pessoas a bordo
O governo da
Malásia fez um acordo com a empresa americana Ocean Infinity para retomar as
buscas no Oceano Índico do avião da Malaysia Airlines desaparecido em março de
2014, com 239 pessoas a bordo, informaram neste sábado (6) fontes oficiais.
O ministro de
Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, confirmou que, com base no que foi
pactuado, a operação só terá um custo econômico para o governo se for concluída
com sucesso.
A assinatura do
contrato será formalizada na próxima semana, adiantou o representante do
governo em declarações aos veículos de imprensa.
Previamente,
a Agência Bernama havia publicado que os representantes
governamentais avaliam pagar uma recompensa de US$ 20 milhões a US$ 70 milhões
caso o avião seja localizado.
Mark Antelme,
porta-voz da Ocean infinity, apontou na quarta-feira (3) à Agência EFE que
esperam “a retomada das buscas do MH370 nos próximos dias”.
O barco Seabed
Construtor, da companhia americana, partiu da África do Sul na última
terça-feira com rumo à Austrália, onde deve chegar no início de fevereiro,
“para economizar tempo diante da iminente assinatura do contrato”,
informou Antelme por e-mail.
O avião malaio
desapareceu 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim, e depois que
alguém desligou os sistemas de comunicação e desviou a rota da aeronave de
maneira intencional, segundo a investigação oficial.
Em janeiro desse
ano, as autoridades da Malásia, da Austrália e da China deram como encerradas
as buscas no leito marítimo após completarem sem sucesso o rastreamento,
durante meses, de cerca de 120 mil quilômetros quadrados do oceano Índico
determinados pelos especialistas, em uma operação que custou US$ 135 milhões.
Meses depois,
investigadores australianos da agência governamental CSIRO apontaram com maior
precisão o local onde pode ter caído a aeronave, uma área de até 25 mil
quilômetros quadrados.
A Ocean Infinity
afirma contar uma frota comercial com a tecnologia mais avançada do mundo para
explorar o fundo do mar e realizar um mapeamento preciso até 6 mil metros de
profundidade, com até seis veículos autônomos.
Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução