Cármen Lúcia foi alertada de que visita a presídio corria riscos
Situação parecida aconteceu em 2016 durante uma viagem da ministra ao Rio Grande do Norte, quando autoridades advertiram ministra da presença até mesmo de campo minado em presídio
Mesmo após uma declaração do governador do Estado, Marconi Perillo garantindo plena segurança no presídio de Aparecida de Goiânia, segundo o Portal de Notícias G1, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, teria sido desaconselhada por várias pessoas a visitar o espaço.
A ministra, que se encontra na cidade em virtude da crise no sistema penitenciário que provocou 9 mortes e fugas em massa após seguidas rebeliões no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, teve a agenda alterada e apenas se encontrou com autoridades.
Ainda de acordo com o site, a ministra teria sido alertada inclusive quanto à presença de explosivos no complexo, onde os presos teriam armas de fogo e até granadas. A partir das informações, foi solicitada uma nova inspeção no local.
No ano de 2016, situação parecida aconteceu durante uma visita de Cármen Lúcia a um presídio no Rio Grande do Norte, quando a ministra foi alertada a não realizar sua agenda em Alcaçuz, pois havia até mesmo um campo minado. Poucos meses depois houve uma rebelião e um massacre de vários presos no local.
A afirmação do governador de Goiás, no entanto, foi vista como uma “bravata” pelos auxiliares do STF, já que desembargadores, juízes e integrantes da OAB e do Ministério Público já haviam feito alertas preocupantes da situação interna do presídio.