Nove meses após uma aluna ter denunciado um professor por
abuso sexual, a Universidade Federal de Goiás (UFG) decidiu, na última
segunda-feira (22), afastar preventivamente o servidor público de suas funções no
campus de Jataí, no sudoeste goiano. O afastamento é válido por 60 dias,
contudo, pode haver uma prorrogação até a conclusão do processo administrativo.
O advogado do acusado, Digelson Guedes de Lima, declarou que o professor irá
recorrer e provará sua inocência.

A vítima relatou que o abuso ocorreu em dezembro de 2016, e
que ela teve coragem de realizar a denúncia apenas em abril de 2017, depois de
passar por um acompanhamento psicológico. Segundo a aluna, o estupro aconteceu
em um apartamento de Goiânia, local utilizado como hospedagem dos envolvidos
para participação de um congresso. Ela explicou que acordou enquanto o
professor cometia o crime.

Digelson explicou que o objetivo do afastamento não tem a ver
com a interferência do servidor público no andamento do processo, mas sim para “preservar
a integridade física e psicológica dos envolvidos”. Mesmo afastado, o professor
continua a receber o salário. 

Com informações do G1. (Foto: Reprodução/UFG)