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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Dados da Unicef

Mais de 378 mil crianças correm risco de morte na Líbia

Em um comunicado enviado à imprensa, o órgão lembrou que são necessários mais de US$ 20 milhões em ajuda de emergência para que essas crianças não morram ao longo deste ano

Postado em 30 de janeiro de 2018 por Márcio Souza
Mais de 378 mil crianças correm risco de morte na Líbia
Em um comunicado enviado à imprensa

Mais de 378 mil crianças correm
risco de morte e necessitam de ajuda humanitária urgente na Líbia, país
afundado no caos e na guerra civil desde que em 2011 a comunidade internacional
contribuíu para a queda de Muamar Al Khadafi, advertiu nesta terça-feira (30) o
Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A informação é da Agência
EFE.

Em um comunicado enviado à
imprensa, o Unicef lembrou que são necessários mais de US$ 20 milhões em ajuda
de emergência para que essas crianças não morram ao longo deste ano.

“2018 é um ano crucial para
a Líbia e especialmente para as crianças líbias”, advertiu a nota,
assinada pelo representante especial do Unicef nesta nação norte-africana,
Abdel Rahman al Ghandur.

“É por essa razão que o
Unicef demanda US$ 20 milhões que servirão para melhorar a nossa resposta e
oferecer ajuda de emergência que salve vidas, bem como para empreender projetos
a mais longo prazo para as crianças líbias”, acrescentou.

Al Ghandur lembrou que
“todas as crianças da Líbia merecem um futuro melhor, independentemente
das circunstâncias, nacionalidade, sexo e raça”.

Além dos efeitos devastadores da
guerra, o vazio estatal e a briga pelo poder entre o governo sustentado pela
Organização das Naçoes Unidas  (ONU) em
Trípoli e o dirigido pelo marechal Khalifa Hafter em Tobruk transformaram a
Líbia em um paraíso para as máfias que traficam armas, combustível e pessoas.

Segundo dados da própria ONU, 54%
das mais de 170 mil pessoas que foram forçadas a se deslocar de forma interna
por causa da guerra na Líbia são crianças.

Além disso, e como local de
passagem final para os imigrantes que se aventuram no mar para chegar à Europa,
crianças de outras nacionalidades sofrem abusos, violência e violações dos
direitos humanos por parte dos grupos armados. 

Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução

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