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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Investigação

Gusttavo Lima e outras três pessoas são indiciadas por crime ambiental, em Goiás

Assessoria de imprensa do cantor negou que ele tenha sido indiciado e garantiu que os documentos necessários já foram entregues à polícia. Obras estão paralisadas até conclusão do caso

Postado em 28 de fevereiro de 2018 por Victor Pimenta
Gusttavo Lima e outras três pessoas são indiciadas por crime ambiental
Assessoria de imprensa do cantor negou que ele tenha sido indiciado e garantiu que os documentos necessários já foram entregues à polícia. Obras estão paralisadas até conclusão do caso

O cantor Gusttavo Lima e mais três pessoas foram indiciadas
por crime ambiental nesta quarta-feira (28) pela Polícia Civil (PC). De acordo com a Delegacia Estadual de
Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), uma represa que o artista
possui em uma fazenda, no município de Bela Vista de Goiás, foi aumentada sem
ter a autorização da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos,
Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima) para que a obra
fosse feita. 

A assessoria de imprensa do cantor enviou uma nota ao G1 e alegou que não houve indiciamento. Segundo o texto, o pedido de licença já havia sido protocolado e a documentação necessária foi encaminhada ao delegado titular do inquérito. Além disso, o documento explicou que houve uma limpeza da área em área permitida e não ocorreu nenhum dano ambiental. Até que o caso seja resolvido, as obras foram paralisadas.

A Dema informou que o Batalhão Ambiental foi a fazenda uma
vez no final de 2017 e outra no começo deste ano, tendo, ambas as vezes,
lavrado a ocorrência. Nas duas ocasiões, máquinas estavam trabalhando no local.
Segundo a delegacia, o protocolo com o pedido da licença existe, mas ela não
foi expedida. A intenção da obra era fazer com que a represa chegasse a quatro
hectares, sendo que a ampliação era motivada para criar um espaço de lazer.

Além de Gusttavo Lima, o administrador Jorge Pedro Kunzler,
dono da empresa responsável pelos trabalhos, a arquiteta Alessandra Jardim Lobo,
que foi à fazenda em algumas ocasiões para acompanhar a obra, e o biólogo
Luciano Lozi, responsável de conseguir as autorizações necessárias, responderão
pelo crime do artigo 60 da Lei 9.605, que fala sobre a ampliação ou construção
de obras potencialmente poluidoras sem autorização dos órgãos competentes. A
pena varia de um a seis ou o pagamento de multa.

 Com informações do G1. (Foto: Reprodução/Internet)

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