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domingo, 24 de novembro de 2024
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Alimentação e habitação puxam inflação para baixo em Goiânia

Com a queda dos alimentos, o custo da cesta básica para o trabalhador goianiense, que ganha um salário mínimo mensal (R$ 954,00), ficou menor em fevereiro na comparação com janeiro, e custou R$ 294,78

Postado em 8 de março de 2018 por Márcio Souza
Alimentação e habitação puxam inflação para baixo em Goiânia
Com a queda dos alimentos

O Índice de Preços ao Consumidor teve variação de 0,08% em
fevereiro, abaixo da variação de 0,21% registrada em janeiro. Segundo relatório
do Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento
(Segplan), o índice do mês de fevereiro, apesar de positivo, desacelerou devido
à descompressão dos preços de vários produtos e serviços dos grupos:
alimentação (-0,12%) e habitação (-1,74%) que tiveram forte influência sobre o
resultado. 

A energia elétrica (-6,35%) e o gás de cozinha (-0,68%)
impactaram o grupo habitação, enquanto na alimentação os preços dos alimentos
para consumo das famílias no domicílio tiveram queda média de -0,87%. Dos 205
produtos/serviços pesquisados mensalmente, 70 apresentaram elevação, 34 ficaram
estáveis e 101 tiveram variação negativa.

A inflação acumulada dos últimos doze meses foi de 4,16%,
ficando acima dos 3,89% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No
ano, o índice acumula taxa de 0,29%. Em fevereiro de 2017 o índice ficou em
-0,98%, de acordo com os dados do Instituto Mauro Borges, da Secretaria de
Gestão e Planejamento (Segplan).

Com o início das aulas, passados os reajustes de
mensalidades, compra de materiais e uniformes escolares, o grupo educação caiu
de 9,03%, registrado em janeiro, para 0,26% no mês passado.

A habitação ficou mais barata com queda nos preços da
energia elétrica (-6,35%), gás de cozinha (-0,68%); sabão em barra (-4,97%),
sabão em pó (-3,59%), esponja de aço (-3,60%) e desinfetante (-3,14%).

O grupo alimentação (-0,12%) também contribuiu para segurar
a inflação de Goiânia, no mês passado. Tiveram quedas as cotações do arroz
(-1,29%), feijão carioca (-2,32%); carne bovina: coxão duro (-4,78%), contra
filé (-2,10%); frango (-3,93%); pernil suíno (-1,30%); cenoura (-16,39%),
tomate (-4,17%), abobrinha (-2,87%), alho (-2,29%), alface (-1,33%); açúcar
(-4,21%), sorvete (-2,40%); maçã (-5,39%), banana prata (-3,94%); café moído
(-2,05%); macarrão (-2,72%); margarina vegetal (-1,15%), óleo de soja (-4,17%);
queijo mussarela (-2,40%); refrigerante 2l (-2,40%) e sal refinado (-4,17%).

Além de alimentação e transporte, os grupos que mais
contribuíram para manter o índice geral positivo foram: transportes (2,58%) e
saúde e cuidados pessoais (0,47%), com destaques para a passagem de ônibus
urbano (índice residual de 5,82%), tratamento dentário (9,59%) e exames de laboratório
(4,33%). Os demais grupos de despesas que ajudaram a confirmar o resultado
positivo deste mês foram: vestuário (0,22%), educação (0,26%), despesas
pessoais (0,15%), além de artigos residenciais (0,12%). O grupo comunicação
permaneceu estável com variação de preços nula (0,00%) nos itens pesquisados.

Cesta básica

Com a queda dos alimentos, o custo da cesta básica para o
trabalhador goianiense, que ganha um salário mínimo mensal (R$ 954,00), ficou
menor em fevereiro na comparação com janeiro, e custou R$ 294,78.

Dos 12 itens da cesta básica, nove tiveram redução de preço.
Destaque para as frutas, que caíram de 9,20% em janeiro para -3,09% em
fevereiro; hortaliças e legumes tiveram queda de 1,66% para -1,63% na cesta
básica.

 

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