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domingo, 24 de novembro de 2024
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Iniciativa

Debate na Alego traz Secretário de Meio Ambiente de Portugal

Evento está programado para esta sexta-feira (23), no Auditório Costa Lima. O convidado falará sobre o modelo de gestão de resíduos que conseguiu erradicar o problema dos lixões em seu país

Postado em 22 de março de 2018 por Victor Pimenta
Debate na Alego traz Secretário de Meio Ambiente de Portugal
Evento está programado para esta sexta-feira (23)

A Assembleia Legislativa (Alego) sediará nesta sexta-feira (23), às 9 horas, o evento sobre Resíduos Sólidos e Extinção dos Lixões. A
iniciativa é liderada pelo deputado Wagner Siqueira (MDB) e contará com a
presença do Secretário de Estado do Ambiente de Portugal, Dr. Carlos Martins,
que, na ocasião, ministrará palestra sobre o assunto em pauta. 
A atividade ocorrerá no Auditório Costa
Lima.

O evento é promovido pelo Grupo de Trabalho (GT) para
Enfrentamento dos Desafios gerados pelos Resíduos Sólidos em Goiás. O GT é
formado por representantes da Alego, do Ministério Público Estadual (MP/GO), da
Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Associação das Empresas de Reciclagem
do Estado de Goiás (Asciclo).

O evento aproveita a vinda do secretário Carlos Martins ao
Brasil para participar do 8º Fórum Mundial da Água, que
ocorre em Brasília. Na ocasião, ele falará sobre sua
experiência à frente da Pasta de Meio Ambiente, onde logrou executar modelo de
gestão de resíduos que, ao longo de cinco anos, conseguiu erradicar o problema
dos “lixões” em seu país. Seu método está sendo implementado por outros países
e, em estados brasileiros, como o Paraná.

O modelo de gestão português tem servido de referência para
governos de outros países. No Brasil, a experiência já está sendo executada no
estado do Paraná.

Em 2010, o Governo Federal instituiu a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS – Lei nº 12.305/10). Dentre suas principais finalidades,
ficou estabelecido período de quatro anos para que os municípios brasileiros
erradicassem seus lixões. O prazo expirou em 2014 e, na ocasião, 60%
prefeituras ainda não haviam logrado cumprir a determinação legal. A data teve,
então, que ser prorrogada, ficando prevista para ser executada até o ano de
2021.

Até lá, o problema do descarte inadequado do lixo persiste.
Segundo último panorama divulgado pela Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), dos 64 milhões de toneladas de
lixo gerados no ano de 2016, um terço (24 milhões de toneladas) foram
depositados inadequadamente.

 Foto: Reprodução/Hoje Macau

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