FAB confirma veracidade de áudios vazados durante voo de Lula
Em uma das gravações divulgadas pela imprensa, uma voz masculina, que não se identifica, afirma: “Leva e não traz nunca mais” e “Manda esse lixo janela abaixo”
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a veracidade de
áudios que circulam nas redes sociais envolvendo comunicações aeronáuticas com
referências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A FAB, em nota divulgada no Twitter, esclarece que as duas
gravações foram registradas na frequência da Torre Congonhas, em São Paulo, e
da Torre Bacacheri, em Curitiba, na noite de sábado (7), quando Lula era
transportado para a Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.
Em uma das gravações divulgadas pela imprensa, uma voz
masculina, que não se identifica, afirma: “Leva e não traz nunca
mais” e “Manda esse lixo janela abaixo”. Na sequência, uma voz feminina
alerta que a frequência é gravada e pede que a pessoa se atenha à comunicação
padrão utilizada em voos.
Ainda de acordo com o comunicado, os áudios não foram
emitidos por controladores de voo. “Lamentavelmente, nas gravações em questão,
as frequências foram utilizadas de modo inadequado por alguns usuários que se
valeram do anonimato para contrariar essas regras”, informa a FAB.
Confira, na íntegra, o comunicado divulgado pela FAB no
Twitter:
“Os dois áudios recentes envolvendo comunicações aeronáuticas
e contendo comentários externos são verdadeiros e ocorreram na frequência da
Torre Congonhas, em São Paulo (SP), e na da Torre Bacacheri, em Curitiba (PR),
ambos na noite de sábado (07/04).
Podemos afirmar que as referências ao ex-presidente não foram
emitidas por controladores de voo.
As frequências utilizadas para essas comunicações aeronáuticas
são abertas. O objetivo é que todos na sua escuta tenham conhecimento do que
está ocorrendo no tráfego aéreo, condição importante para manutenção da
segurança operacional.
Quem estiver conectado pode ouvir e falar, seguindo as regras
do tráfego aéreo, devendo utilizar a fraseologia padrão e se identificar.
Lamentavelmente, nas gravações em questão, as frequências foram utilizadas de
modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrariar
essas regras.”
Fonte: Agência Brasil.