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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Crime

Homem é preso em Goiânia suspeito de torturar enteado de 2 anos

Criança já foi internada várias vezes no último mês e corre grave risco de vida. Padrasto se entregou à Polícia Militar e confessou ter socado o garoto

Postado em 11 de maio de 2018 por Bárbara Luiza
Homem é preso em Goiânia suspeito de torturar enteado de 2 anos
Criança já foi internada várias vezes no último mês e corre grave risco de vida. Padrasto se entregou à Polícia Militar e confessou ter socado o garoto

Foto: TV Anhanguera/Reprodução

Um
homem de 27 anos foi preso suspeito de torturar o enteado ontem (10) em
Goiânia. De apenas dois anos de idade, a criança foi agredida durante dois dias
seguidos, o que resultou em desmaios e hemorragia interna. A vítima está
internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de
Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). O menino já passou por
cirurgia, mas os médicos afirmaram que existem poucas chances dele sobreviver.

O
criminoso confessou à Polícia Militar que havia socado o garoto, mas ficou em
silêncio ao ser questionado pela Polícia Civil. A mãe do menino percebeu que
ele estava sofrendo agressões, uma vez que estava quieto e com medo, além de não
querer comer. Entretanto, ao interrogar o marido várias vezes, ele negava e
dizia estar apenas “cuidando” da criança. A mulher afirmou que o agressor
sempre se irritava quando o filho se aproximava dela.

A
defesa apresentada pelo padrasto foi que o enteado havia se machucado ao cair
do berço. Todavia, os médicos confirmaram a presença de várias lesões internas
e hemorragias que não poderiam ter sido causadas apenas por uma queda. Ademais,
a vítima já compareceu ao hospital quatro vezes no último mês, devido a
ferimentos diversos da mesma natureza. Dessa forma, o homem está sendo
indiciado inicialmente por crime de tortura.

A
investigação será passada à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente
(DPCA) hoje, sexta (11), para que mais testemunhas possam ser ouvidas, em
audiência de custódia. Os dois advogados responsáveis informaram que o preso se
reserva o direito de permanecer calado e, ainda, que “as acusações são
exageradas, infundadas e inverídicas”. Irão solicitar, então, pela liberdade
provisória do acusado que, se for condenado pelo crime, poderá pegar pena de
até oito anos de prisão.


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