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domingo, 24 de novembro de 2024
Economia

Copa do Mundo deve movimentar cerca de R$ 252 milhões

Movimentação de clientes nesses estabelecimentos nos meses de junho e julho corresponderá a quase 3,3% do faturamento médio mensal normal do setor.

Postado em 15 de junho de 2018 por Guilherme Araújo
Copa do Mundo deve movimentar cerca de R$ 252 milhões
Movimentação de clientes nesses estabelecimentos nos meses de junho e julho corresponderá a quase 3

Um Levantamento divulgado nesta sexta-feira (15) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), informa que a Copa do Mundo de 2018 deve gerar um aumento de R$ 251,7 milhões no faturamento das atividades especializadas em serviços de alimentação, como bares e restaurantes. A pesquisa conclui que a movimentação de clientes nesses estabelecimentos nos meses de junho e julho corresponderá a quase 3,3% do faturamento médio mensal normal do setor.

Quase metade (48,6%) dos valores de faturamento esperados pelo setor de alimentação estão concentrados em São Paulo (R$ 82,1 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 40,3 milhões). O Paraná aparece em seguida, com uma receita de R$ 33 milhões. Goiás, assim como Tocantins, Mato Grosso, Piauí e Para, estão com rendimento compartilhado de R$ 43,5 milhões.

Consumo

Segundo a CNC, 9,9% das famílias brasileiras que moram em capitais pretendem fazer algum tipo de gasto relacionado ao setor de alimentação por causa do Mundial de 2018. Desse percentual, cerca 1,9% pretende gastar em bares e restaurantes.

A intenção de consumo de alimentos e bebidas em casa se manteve equivalente ao verificado em 2014, com cerca de 50%. As famílias de maior poder aquisitivo, no entanto, cresceu a preferência pelo consumo domiciliar, passando de 40,4% em 2014 para 50,6% em 2018.

Comparação com 2014

Com uma queda, a estimativa de faturamento para a Copa de 2018 é de 36,9% menor em relação aos R$ 399 milhões arrecadados na Copa de 2014. A diferença está relacionada com à diminuição do fluxo turístico nacional e internacional, sendo que os jogos anteriores ocorreram no Brasil, informou a CNC.  

Segundo a Confederação a crise econômica também foi apontada pela Divisão Econômica como justificativa para uma menor movimentação financeira nesta época.

Dos últimos quatro anos os serviços de alimentação acumularam uma variação média de 29,9%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 25,9%. A pesquisa aponta que as maiores altas de preços ocorreram no Distrito Federal (+60%) e no Rio Grande do Sul (+37%). Por outro lado, Bahia (+24,7%) e Goiás (+26,5) registraram as menores alta.

(Com informações da Agência Brasil)

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