Gás de cozinha sofre sexto reajuste do ano
Com tantas oscilações, uma pesquisa recente realizada pelo IBGE detectou que cerca de 1,2 milhões de residências brasileiras começaram a apelar para lenha ou carvão para cozinhar
Da Redação
O gás de cozinha, que há tempos vem pesando no orçamento do consumidor, ficará ainda mais caro. Além dos reajustes promovidos pela Petrobras, o mais recente aumento dos preços do botijão aconteceu devido ao dissídio salarial dos trabalhadores das revendas e distribuidoras, cuja data-base é em setembro.
Distribuidoras de gás anunciaram um aumento que varia entre 3,6% a 4,4% para o produto de 13 kg. Com tantas oscilações, uma pesquisa recente realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), detectou que cerca de 1,2 milhões de residências brasileiras começaram a apelar para a lenha ou carvão para cozinhar.
Outra mudança no comportamento dos consumidores causada pela alta dos preços é que muitos têm se arriscado a comprar produtos clandestinos, oferecidos bem abaixo do valor do mercado. No entanto, o principal risco do comércio ilegal é a falta de segurança: por não terem fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os botijões podem ter gás adulterado, conter o peso errado e, principalmente, vazar e causar acidentes fatais.