Cesta básica sobe em 16 capitais brasileiras
No acumulado de meses de 2018, 14 capitais tiveram alta
Da Redação
O preço da cesta básica no mês de outubro apresentou alta em
16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de estatísticas
e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira (7/11),
as cidades que apresentaram aumento mais expressivo foram Fortaleza (7,15%),
Porto Alegre (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio de
Janeiro (6,02%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis, ficando em
R$ 450,35, seguida pela de Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e
Rio de Janeiro (R$ 443,69). Os menores valores médios foram
observados em Natal (R$ 329,90) e Recife (R$ 330,20).
Em 12 meses, os preços médios do conjunto de alimentos
subiram em 15 cidades, com destaque para Florianópolis (8,15%), Campo Grande
(7,58%) e Fortaleza (7,02%). Os menores valores médios foram Belém (-1,45%),
Goiânia (-1,34%) e São Luís (-1,19%).
No acumulado de meses de 2018, 14 capitais tiveram alta,
entre elas Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo Grande (8,34%). Entre as
que registraram queda estão Goiânia (-0,83%, Recife
(-0,59%), Natal (-0,39%) e São Luís (-0,23%).
O Dieese calculou o salário mínimo ideal em outubro, baseado
na cesta mais cara, de Florianópolis. O valor mínimo mensal necessário para a
manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.783,39,
equivalente a 3,97 vezes o salário mínimo atual, de R$ 954. Em setembro, o
valor tinha sido estimado em R$ 3.658,39, ou 3,83 vezes o piso mínimo do país.
(Agência Brasil)