Agência projeta que demanda por energia crescerá mais de 25%
A demanda global de energia crescerá mais de 25% até 2040, o que requer mais investimento na produção convencional de petróleo para evitar uma crise de fornecimento a médio prazo, alertou a Agência Internacional de Energia – AIE. A advertência foi feita durante a apresentação do relatório anual Perspectivas para a Energia Mundial 2018, em […]
A demanda global de energia crescerá mais de 25% até 2040, o que requer mais investimento na produção convencional de petróleo para evitar uma crise de fornecimento a médio prazo, alertou a Agência Internacional de Energia – AIE.
A advertência foi feita durante a apresentação do relatório anual Perspectivas para a Energia Mundial 2018, em um evento realizado em Londres.
A AIE também afirma que, apesar dos avanços das fontes renováveis, o mundo está longe de cumprir os objetivos estabelecidos para combater a mudança climática.
O aumento da demanda mundial por energia até 2040 vem, sobretudo, das economias em desenvolvimento da Ásia, especialmente da Índia.
A agência prevê que o país supere os Estados Unidos e a União Europeia (UE) em 2025 como um dos principais consumidores mundiais.
A demanda por combustíveis fósseis seguirá crescendo globalmente nos próximos anos, de acordo com a organização, mesmo com os avanços das fontes de energia alternativa.
Em parte, esse consumo será suprido pelo petróleo e gás de xisto dos Estados Unidos, que se tornarão o maior produtor mundial na próxima década, segundo a AIE.
Ela prevê que a liderança dos Estados Unidos na produção de petróleo e gás colocará pressão nos governos produtores convencionais, muitos deles membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que dependem dos recursos vindos da venda de barris para bancar o desenvolvimento nacional.
A agência recomenda que esses países dobrem os investimentos de curto prazo nos projetos de extração de petróleo.
Caso contrário, pode haver uma escassez de fornecimento e uma escalada dos preços em meados da próxima década. (Agência Brasil)