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domingo, 24 de novembro de 2024
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Educação

Ministro da Educação quer remanejar Orçamento e liberar recursos

Liberação de R$ 1 bilhão seria para despesas de fim de ano, como a compra de ônibus escolares

Postado em 21 de novembro de 2018 por Fernanda Martins
Ministro da Educação quer remanejar Orçamento e liberar recursos
Liberação de R$ 1 bilhão seria para despesas de fim de ano

O ministro da Educação, Rossieli Soares, quer remanejar o Orçamento para conseguir a liberação de R$ 1 bilhão para despesas de fim de ano, como a compra de ônibus escolares.

Outra demanda é a liberação de até R$ 3 bilhões para o pagamento de restos a pagar (verbas de anos anteriores autorizadas, mas ainda não pagas), principalmente de obras.

Soares esteve reunido na manhã de hoje (21), em Brasília, com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e do Planejamento, Esteves Colnago.

Segundo o ministro da Educação, já faz tempo que foram comprados ônibus para a educação básica e agora há uma necessidade de apoio aos municípios. “A gente tem muita dificuldade com transporte escolar”, disse.

Acrescentou que até a próxima semana o governo avaliará se será possível fazer o remanejamento de recursos do Orçamento.

Ao deixar o Ministério do Planejamento, Guardia disse que a reunião foi para fazer um “ajuste fino”, no Orçamento do Ministério da Educação (MEC) deste ano.

Transição

Soares contou que esteve ontem reunido com a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo ele, foi discutido mais sobre os desafios para a educação e menos sobre a estrutura do ministério no próximo governo.

“Discutimos as prioridades. A alfabetização no Brasil tem que ser enfrentada. Não dá para ter um terço das crianças com 9 anos analfabetas. Essa conta só vai aumentar”, disse. Ele citou ainda como exemplos de prioridades a formação de professores e investimento no ensino médio.

O ministro afirmou que a estrutura do MEC é muito complexa e, por isso, não seria adequado juntar o MEC com Cultura, como cogitam setores do próximo governo.

“Isso pode tirar o foco. É mais fácil juntar Cultura, Esporte e Turismo. Mantém a identidade das três pastas. Cultura e Turismo são muito próximos”, finalizou. (Agência Brasil)

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