Um rapaz de 20 anos foi detido suspeito de invadir uma residência em Aparecida de Goiânia e estuprar sua vizinha, de 23 anos. Encapuzado, o suspeito teria entrado na residência próxima a sua casa e, ao perceber que a vítima estava sozinha, cometeu o crime contra a mulher, de acordo com a Polícia Civil (PC). 

Tanto a vítima quanto o suspeito moram no Setor Conde dos Arcos, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, a vítima teria sido ameaçada com uma faca. O caso está com a PC e deverá ser investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia.

O sargento da Polícia Militar (PM), Roldão, explica a ação do suspeito “A vítima estava dormindo. O marido dela trabalha à noite. Quando ela percebeu, já estava sendo arrombada a residência, e deu de cara com o indivíduo de capuz. Ele praticou a violência por volta de 3h, durou umas 3h”.

Outro caso 

Em agosto deste ano, em Goiânia, uma adolescente reconheceu um outro homem, de 30 anos, que confessou ter assaltado a vítima, como tendo a estuprado. Embora o suspeito negue o ato sexual forçado contra a vítima, quando a  adolescente chegou à Central de Flagrantes para reconhecer o suspeito, informou ter sido violentada.

Em uma gravação feita pelas Rondas Ostensivas Municipais (Romu), o então suspeito, à época, contou como foi a ação. “Eu peguei ela [menor], levei até a estrada de terra no final do setor. Peguei o celular dela e falei para ela tirar a roupa e ela pegou no meu negócio. Não estuprei ela não”, justificou o suspeito.

O homem informou que cometeu o crime por dever R$ 600 para um traficante. “Ele deu um tiro no meu portão. Falou que se eu não pagasse em três dias a conversa ia mudar”, disse o suspeito na  gravação. 

De acordo com a corporação, o homem simulou ter uma arma debaixo da camisa para intimidar as vítimas. Quando visto roubando a bolsa de uma mulher, nas redondezas do Bairro Jardim Guanabara, o autor foi preso e, já na delegacia, apareceu a adolescente que contou também ter sido vítima do homem, após reconhecê-lo. O celular da adolescente estava com o suspeito. 

“Mostramos a ela o celular que havíamos apreendido e ela começou a chorara muito e dizer que era o dela. O aparelho era bloqueado por uma senha e ela o desbloqueou na frente de todo mundo. Em seguida, ela reconheceu o preso”, contou um dos integrantes da Romu.  (*Thiago Costa)