Prefeitura de Goiânia anuncia construção de dois viadutos na avenida 136
Obras custarão R$ 70 milhões e devem começar ainda nesse semestre
Isabela Martins*
A Avenida 136 em Goiânia receberá duas grandes obras de mobilidade ainda neste semestre. Um viaduto e uma trincheira que devem ajudar a melhorar o trânsito na região. A trincheira será construída no cruzamento das Avenidas 136 com a 90, no Setor Sul e integrará a construção do BRT no trecho entre o Terminal Recanto do Bosque e o Isidória. O viaduto será implantado na altura da Marginal Botafogo, no Jardim Goiás.
O secretário municipal de Infraestrutura (Seinfra), Dolzonan Da Cunha Mattos, afirmou que as obras terão início ainda nesse semestre e custarão R$ 70 milhões aos cofres públicos. Segundo ele, o objetivo do viaduto é desafogar o trânsito na via durante o período de rush.
A trincheira no cruzamento das avenidas, segundo o secretário, não precisará de licitação e a construção será a primeira a ser iniciada com prazo para conclusão da obra de seis meses. “Assinamos um contrato com a Caixa Econômica Federal que nos garantiu R$ 80 milhões para a construção daquele trecho do BRT. Desse dinheiro, cerca de R$ 10 milhões vão para a trincheira”.
Para o secretário, a obra é importante pela necessidade de se resolver o problema do trânsito na região. “Foi uma determinação do prefeito Iris Rezende. Na região daquele cruzamento há uma grande concentração de prédios comerciais. Isso torna o tráfego muito difícil na hora de maior movimento de carros”.
Marginal Botafogo
A construção do viaduto na altura da Marginal Botafogo será mais demorada, já que a obra é mais complexa e precisa de licitação. Segundo a Seinfra, todo o processo burocrático será finalizado para que o trabalho inicie no segundo trimestre desse ano. A previsão de termino da obra é de um ano e custará R$ 60 milhões.
Dolzonan afirmou que a construção do viaduto na Marginal é uma maneira de desafogar o trânsito. “A construção do viaduto é uma consequência da trincheira. Se fizermos a trincheira e não encontrarmos uma forma de desafogar o trânsito na altura da Marginal teremos outro problema”, explicou.
Para um portal da Capital o secretário explicou que a prefeitura providenciou estudos de impacto ambiental. “Estamos avaliando as rotas e desvios para evitar tumulto no trânsito, principalmente por ser uma obra pensada para desafogar o trânsito naquela região que e tão movimentada por volta das 18 horas.”
Impactos
Os estudos sobre os impactos no trânsito da região e a necessidade da obra segundo o secretário estão prontos desde o projeto do BRT, mas que ainda precisam passar por ajustes e atualizações, dada a alteração no fluxo de veículos na região. A Secretária Municipal de Trânsito (SMT), que é responsável pelos estudos sobre o impacto da obra, informou que as alterações do tráfego e nas linhas de ônibus ainda estão sendo feitas. (Isabela Martins é estagiaria do jornal O Hoje sob orientação do editor de cidades Rhudy Crysthian)