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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
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GSF

Setores traçam prioridades com MME

Setores elétrico e de mineração também estão sendo tratados no âmbito das reuniões semanais do Conselho de Governo

Postado em 19 de janeiro de 2019 por Sheyla Sousa
Setores traçam prioridades com MME
Setores elétrico e de mineração também estão sendo tratados no âmbito das reuniões semanais do Conselho de Governo

Entidades dos setores elétrico e de mineração vão participar até a próxima semana de reuniões com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para definir ações para a pasta em curto e médio prazo. O Ministério de Minas e Energia informou, por meio de nota, que, durante esta semana, o ministro já vem recebendo alguns presidentes de empresas do setor. Entre os pontos de pauta estão a resolução de processos relativos a pagamentos do risco hidrológico (Generation Scale Factor – GSF, na sigla em inglês) e o leilão da cessão onerosa.

Os temas também estão sendo tratados no âmbito das reuniões semanais do Conselho de Governo. De acordo com o comunicado, a intenção do MME é concentrar o esforço sobre esses temas nos 100 primeiros dias de governo. Além do GSF e da cessão onerosa, a prioridade será dada para os temas que estão em discussão avançada com a Casa Civil da Presidência da República.

“São propostas, algumas já em fase de consolidação, setoriais e intersetoriais, que vão compor uma agenda de trabalho com base em um diálogo responsável, pragmático e transparente com os agentes”, disse o MME.

Segundo o ministério, as questões serão aprofundadas nos próximos meses, com as secretarias finalísticas do MME e com a participação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

EPE

Nesta quinta-feira (17), o presidente da EPE, Reive Barros, foi nomeado para o cargo de secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. Ele substitui Eduardo Azevedo, cuja exoneração também foi publicada na edição de hoje (17) do Diário Oficial da União (DOU).

Entre outras atribuições, a EPE traça as diretrizes e coordena a elaboração e implementação dos instrumentos do planejamento energético brasileiro, tais como o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), o Plano Nacional de Energia (PNE) e a Matriz Energética Nacional.

Cessão onerosa

O impasse envolvendo o risco hidrológico começou em 2015, quando, em razão da escassez de chuvas, as geradoras de energia não conseguiam produzir toda a energia comprometida nos contratos de fornecimento e tiveram que comprar energia de outros fornecedores para honrar seus compromissos. Diversos geradores do mercado livre entraram com pedidos de liminar para suspensão do pagamento. No ano passado, o passivo do ambiente de contratação livre girou em torno de R$ 11 bilhões.

Já o debate envolvendo o chamado excedente da cessão foi suspenso em dezembro do ano passado, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ao MME e ao Conselho Nacional de Política Econômica (CNPE) o encaminhamento de informações complementares a respeito das negociações em torno da revisão do contrato de cessão onerosa firmado entre a Petrobras e a União e o leilão de excedentes. A análise técnica da corte considerou como “precárias e incompletas” as informações encaminhadas anteriormente pelo MME. O prazo para o envio das informações é de 45 dias. (Agência Brasil)  

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