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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Folha de janeiro

Governador Ronaldo Caiado garante que 83% dos servidores receberão esta semana

Ao repetir que não pagará dezembro agora, pediu que colaboradores entendessem que a prioridade é a Saúde e os hospitais

Postado em 20 de janeiro de 2019 por Redação
Mesmo com a pandemia
Goiás também está entre os que têm menor dependência das transferências da União que representam somente 18% do total das receitas - Foto: Reprodução

Eduardo Marques*

O governador Ronaldo Caiado (DEM) apresentou no fim da tarde deste domingo (20/01), na sede da Secretaria da Fazenda (Sefaz), o cronograma da folha de pagamento referente ao mês de janeiro dos servidores do Estado. Segundo ele, a partir do meio-dia desta segunda-feira (21), 70% dos colaboradores receberão os salários. Já na terça-feira (22), todos que recebem até 6 mil reais poderão sacar o dinheiro no banco.

“No dia 23 de janeiro [quarta-feira] vou pagar quem recebe o valor de 6 mil reais a 7 mil reais. Dia 29 é para quem recebe 7 mil reais a 11 mil reais. Já no dia 31 de janeiro, todos que recebem superior a 11 mil reais já terão seu dinheiro depositado em conta bancária”, garantiu. 

O governador explicou que quitar a folha de janeiro em 100% é o máximo que o governo pode fazer neste momento. Segundo ele, o Estado tinha, até sábado (19) R$ 210 milhões, mais R$ 83 milhões recebidos da União e outros R$ 192 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Sobre o último recurso, o governador destacou que ele não seria suficiente para garantir os salários de dezembro, por ser destinado, exclusivamente, para os professores da educação básica. Ainda assim, ressalta que essa categoria também deverá ser paga como as demais, de maneira escalonada.

Segundo o governador, parte das finanças estão destinadas para pagar a dívida de R$ 720 milhões com as Organizações Sociais que administram as unidades de saúde e, ainda, quitar os débitos dos hospitais estaduais localizados nos municípios do Estado.

“Não temos dinheiro nem para medicação, nem para os que estão internados. Essa solidariedade eu sei que teremos dos servidores, porque essa categoria (enfermos) não tem sindicato, são pessoas em filas de hospitais, morrendo”, finalizou.

 

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