Caiado apresenta estudo que visa combate à vulnerabilidade social
Cavalcante, Colinas do Sul, Amaralina, Teresina de Goiás e Monte Alegre Alegre de Goiás tiveram as piores notas
Da Redação
O governador Ronaldo Caiado (DEM) apresentou nesta terça-feira (12/2) o indicador goiano de carência das famílias, que adota a base de dados do Cadastro Único do governo federal e utiliza metodologia do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Há critérios como taxa de analfabetismo, falta de água canalizada, evasão escolar, falta de revestimento de piso e falta de energia no cálculo do índice de vulnerabilidade social.
Os dados foram trabalhados e analisados por técnicos do Instituto Mauro Borges (IMB). Quanto mais próximo de 1, pior é o contexto de vulnerabilidade das famílias de um município. Cavalcante (0,299); Colinas do Sul (0,267); Amaralina (0,259); Teresina de Goiás (0,258); e Monte Alegre de Goiás (0,253) foram as cidades com as piores notas e, por isso, terão prioridade das ações do Gabinete de Políticas Sociais.
“Nosso primeiro passo foi conhecer bem os números. Agora, vamos resolver problemas que estavam trancados em computadores, já que o CadÚnico existe desde 2001”, sublinhou Ronaldo Caiado.
Para o governador, o levantamento mostra que apenas transferir dinheiro para as famílias não é a solução. “Outros fatores são tão importantes quanto para que a família saia da condição de vulnerabilidade. O que vai facilitar a atuação dos agentes do governo é que o trabalho feito pelo IMB conseguiu identificar as casas, a família em cada município”, pontuou.
Medidas
Os dados apresentados, de acordo com o governador, irão nortear a ação social do governo, para melhorar a condição de vida das famílias goianas com algum risco de vulnerabilidade social. As ações foram divulgadas durante a reunião do Gabinete de Políticas Sociais.
Na semana que vem, Caiado irá se reunir com os prefeitos das cinco cidades em situação crítica no IMCF. Ele disse que hoje cerca de R$ 70 milhões de reais estão depositados nas contas do municípios, por meio do Fundo Municipal de Assistência Social e não foram utilizados, inclusive, informou que irá conversar com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, para que os R$ 7 milhões parados na conta de dezembro de 2018 não sejam devolvidos.
Dentre as outras ações estão uma reunião com a equipe do PNUD, no próximo dia 20, para articular parcerias nacionais e internacionais no enfrentamento à situação de carência das famílias, a ativação de todos os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), a capacitação de todos os servidores dos CRAS – que vão atuar para que toda criança e adolescente em idade escolar volte a estudar -, bem como auxiliar mais diretamente as 129 famílias do Estado que hoje se encontram em grau máximo de vulnerabilidade.