Ronaldo Caiado participa do III Fórum de Governadores, em Brasília
Caiado ressaltou que é preciso dar condições para os novos governadores trabalharem
Suzana Meira
Na manhã desta
quarta-feira (20), o governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), participa
do III Fórum de Governadores, no Centro Internacional de Convenções do Brasil,
em Brasília. Na sua chegada, concedeu
breve entrevista relatando o bloqueio de contas do estado solicitado ontem,
(19) pelo Ministério Público, e sobre o apoio a Reforma da Previdência, que foi
apresentada no Congresso Nacional hoje, pela manhã pelo presidente Jair
Bolsonaro (PSL).
Caiado argumentou
durante coletiva que a Reforma da Previdência e as reivindicações do estado são
um processo em conjunto e que estados e municípios são grandes empregadores. “A
união também tem um problema em relação à previdência. Esse projeto não pode
ser um plano único, com objetivo de atender unicamente a realidade da união,
mas dos entes federados também, e foi dentro dessa composição que eu acredito
que o documento será entregue hoje na câmara dos deputados”, comentou.
Além disso, ressaltou
que as questões da previdência social devem ser resolvidas, de forma que dê
condições dos atuais governadores trabalharem com soluções, sem sofrerem
penalizações pela irresponsabilidade e descumprimento da Lei de
Responsabilidade Fiscal de outros mandatos.
Bloqueio
de contas
Ronaldo Caiado afirmou
que tem realizado sua gestão de forma transparente. Ele informou também, que
sua primeira atitude foi ter enviado extratos bancários para a promotora de
justiça, Carmem Lúcia Santana de Freitas, que solicitou o bloqueio de R$ 763,2
milhões das contas do governo para o pagamento dos salários de dezembro do
funcionalismo. “Recebi o estado com 11
milhões de reais em caixa, temos uma divida de R$ 3,4 bilhões. Tenho repassado
dinheiro para complementar o pagamento de pessoas que tem menores salários e
atendido os hospitais que estão de portas fechadas”, ressaltou. O governador
esclareceu também a importância de manter uma maior atenção sob as pessoas que
levaram o estado a ter um déficit de quase 4 bilhões, em 2018.