Da Redação

Com a aproximação do feriado de Carnaval, aumenta o fluxo de pessoas em ambientes aquáticos, sendo necessário redobrar os cuidados em piscinas, lagos e rios. No ano de 2018, o Corpo de Bombeiros de Goiás registrou 61 afogamentos no Estado. Até janeiro de 2019, 8 pessoas já passaram por afogamentos, superando o mês de agosto de 2018, quando houve mais registros, com 7 ocorrências.

Os dados do Corpo de Bombeiros ainda informa que o número de acidentes desse tipo dobrou nos primeiros dois meses de 2019, em comparação ao mesmo período do ano anterior, e o cuidado aumenta quando se trata de crianças.

Entre crianças de 1 a 4 anos de idade, o afogamento é ainda mais perigoso, pois se trata da causa número um de óbitos acidentais nessa faixa etária. É durante o verão que as mortes por esse tipo de acidente se tornam mais frequentes. Por se tratar de um acidente rápido e silencioso, é muito importante que haja um adulto supervisionando as crianças que brincam perto da água.

Em apenas dois minutos submersa, uma criança pode perder a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis podem ocorrer no cérebro. Em caso de afogamento, cada segundo conta na hora de prestar socorro à vítima.

Em lagos e rios recomenda-se utilizar colete salva-vidas como forma de evitar afogamentos. Equipamentos infláveis como boias podem furar ou virar a qualquer momento, não concedendo a segurança precisa para a criança. A especialista em natação infantil, Kelly Maronezi, está à disposição para orientar sobre as práticas de sobrevivência e esclarecer dúvidas de pais e responsáveis pelas crianças.