Acusado de atirar no filho de 2 anos da ex companheira é detido pela polícia
O suspeito estava escondido dentro de um lago, em uma chácara em Goiânia
Da Redação
Suspeito de atirar no filho de 2 anos da ex
companheira, o acusado de 23 anos foi encontrado na madrugada desta
terça-feira (26) em uma chácara de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, o
ex-padrasto da criança tentou se esconder dentro do lago da propriedade.
De acordo com o sargento da PM Rômulo Pádua o
suspeito avistou a viatura, saiu correndo, escorregou e sumiu no lago. “Ele
estava totalmente submerso, só com a boca fora da água, ele espirrou, e a gente
foi no rumo dele”.
De
acordo com o policial, após ser retirado da água, o ex-padrasto tentou fugir
novamente correndo para o fundo da chácara, localizada no Setor Vera Cruz. A
equipe o prendeu e levou para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.
O
delegado Ranor Araújo explicou que registrou um Termo Circunstanciado de
Ocorrência (TCO ) contra o jovem por resistência à prisão. “Ele ainda não
tem mandato de prisão e não estava com arma. Então, foi liberado após o
registro do TCO e de a audiência [no Poder Judiciário] a ser marcada”,
disse o delegado.
Menino baleado
O menino
foi baleado na casa do ex-padrasto, no setor Jardim Cascata, em
Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, no último domingo
(24). O garoto está internado na enfermaria do Hospital de Urgências Governador
Otávio Lage de Siqueira (Hugol) com quadro clínico considerado estável e
respira espontaneamente.
De acordo com o sargento, ao ser
preso, o ex-padrasto negou ter atirado contra a criança. “A versão dele é
que deixou a arma em cima do armário, a criança pegou e atirou no irmão”,
contou Pádua.
O relato dele é similar à última versão apresentada
pela mãe do menino, uma diarista de 23 anos. A mulher já deu três versões sobre
as circunstâncias que o filho foi baleado.
Primeiro, ela disse que ele foi atingido pelo tiro
em um bar. Porém, após a polícia descobrir que o local nem havia aberto no dia
em questão, ela afirmou que ouviu um barulho vindo de um quarto da casa do
ex-marido e encontrou o filho caçula ferido. Ele estava junto com o irmão de 5
anos.
Em depoimento à Polícia Civil, o pai
do menino mais velho disse que o filho
negou ter atirado contra o caçula, mesmo que acidentalmente. Segundo
ele, o garoto contou que estava dormindo quando o irmão foi baleado.
No dia do crime, a mãe
do menino foi presa por receptação, pois na casa em que ela estava
morando, que pertence ao ex-marido, havia produtos roubados. Apesar de a jovem
afirmar que o relacionamento acabou, a delegada acredita que o casal ainda vive
juntos e que a mulher citou o rompimento apenas para se eximir de qualquer
responsabilidade em relação aos crimes.