Da Redação

O consumidor goiano ainda poderá encontrar, nas próximas semanas, medicamentos com valores praticados até o mês passado, antes do reajuste de 4,33% autorizado pelo governo federal, e que passou a vigorar no dia 31 de março. É que algumas farmácias e drogarias, para atrair mais clientes, preferem manter o valor anterior até vender os lotes de produtos comprados na tabela antiga, segundo explica o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma-GO).

Presidente do Sincofarma-GO, João Aguiar Neto confirma que nem todas as farmácias aplicam imediatamente o valor reajustado. “Algumas drogarias costumam segurar o valor antigo enquanto durar o estoque. Então, o melhor a fazer é pesquisar. O consumidor tem esse direito. Nossa sugestão é que você consulte pela internet ou vá até a drogaria de sua confiança, no estabelecimento que você costuma comprar e peça orientação ao seu farmacêutico”, propõe Aguiar. 

O reajuste

O aumento foi anunciado no Diário Oficial da União (DOU) em edição extraordinária no último dia 29/03 “As empresas produtoras de medicamentos poderão ajustar os preços de seus medicamentos em 31 de março de 2019, nos termos desta resolução”, diz o ato. O valor estabelecido foi de até 4,33% e ficou acima da inflação acumulada desde março passado que é de 3,89%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

O Ministério da Saúde afirmou, por meio de uma nota, que o reajuste não é automático e sim um teto permitido e cabe as empresas aplicarem o valor integral ou não.