Durante assembleia, servidores da Educação decidem manter greve em Goiás
Além do pagamento dos salários atrasados, a categoria pede que o governo pague em ordem igual tanto os servidores da ativa quanto os aposentados
Da Redação
Servidores da Educação de Goiás decidiram, durante assembleia na tarde desta segunda-feira (8), manter a greve da categoria. Professores e funcionários administrativos se reuniram em frente ao Palácio Pedro Ludovico, sede do governo do estado, para deliberar sobre a situação. Eles cobram o pagamento atrasado de dezembro de parte dos trabalhadores da área.
Além do pagamento dos salários atrasados, a categoria pede que o governo pague em ordem igual tanto os servidores da ativa quanto os aposentados, além do auxílio-alimentação. O teto para pagamento do primeiro grupo foi de R$ 4,5 mil. Já para os inativos, o pagamento foi feito para os que recebiam até R$ 2,6 mil.
“O que nós queremos é que pudessem pagar imediatamente”, comentou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima. A entidade ainda propôs a cobrança do piso e da data base para os docentes.
Segundo o Sintego, 253 escolas estão paralisadas. A Secretaria de Estado da Educação (Seduce) nega. Segundo a pasta, do total de 1.121 escolas, 125 estão totalmente paralisadas. 32 funcionam parcialmente e 964 estão com as atividades normais. A presidente da categoria reafirmou a importância de que as escolas pararem e os professores deixem de trabalhar para que o movimento tenha consistência.
O sindicato marcou outra reunião para esta sexta-feira (12), às 15 horas, no mesmo local, em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, para decidir os rumos da greve.