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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
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Cidades

Projeto leva a educação ambiental para as escolas

Projeto Escola Resíduo Zero está em sua segunda edição. Inscrições vão até maio

Postado em 30 de abril de 2019 por Sheyla Sousa
Fungos
Laboratório já tem 39 amostras de sementes analisadas

Isabela Martins*

O Projeto Escola Resíduo Zero (Perz) leva a educação ambiental para dentro das escolas. O trabalho é realizado pela Sociedade Resíduo Zero e pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Vida Melhor, para promover a cultura do resíduo zero e quebrar o paradigma de consumismo e desperdício. Essa é a segunda edição do projeto. As inscrições começam hoje e vão até 20 de maio.

Segundo o coordenador geral do projeto, o mestre em Engenharia Ambiental e Sanitária Diógenes Aires, o projeto tem como objetivo levar as práticas da cultura ambiental para dentro das instituições de ensino, para que elas assumam sua responsabilidade enquanto geradoras de resíduos e promotora das políticas de Meio Ambiente. “Para que a gente comece também a ter estratégias de ter estabelecimento como escola que vai diminuir o seu lixo, que vai produzir materiais advindos da reciclagem, compostagem e outras técnicas para que tenhamos uma cidade mais sustentável”. 

Esse ano, o Perz conta com o apoio do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Na segunda edição do projeto, visa ser implantado em oito escolas de Goiânia, sejam elas municipais, estaduais ou particulares. No caso das instituições públicas como tem verba mais reduzida o foco são nas inscrições e depois é feito a seleção, após isso, os gestores serão capacitados e será dado o suporte para a realização do projeto. Todas as escolas particulares que fizeram contrato com a equipe conseguiram ser atendidas. “Só de forma gratuita é para oito, mas com os convênios, contrapartida, a gente consegue ajustar para demais”.

O projeto ensina como reduzir a produção dos resíduos, identificar o que é possível ser reaproveitado, o que pode ir para a reciclagem, e ao final, como dar destinação ambientalmente adequada ao lixo que sobrou. Esse Perz acontece de abril a outubro, quando é realizado um seminário onde são apresentados todos os resultados. 

Perz 2017 

Em 2017 foram 10 unidades atendidas, com a mesma metodologia que será utilizada esse ano. Foi feito o lançamento e abertura das inscrições, depois a capacitação do núcleo gestor em cada uma das unidades que se adequaram ao projeto de política pedagógica. Algumas escolas fizeram teatro, fantoches, utilizando os resíduos e elementos que constituem o projeto, além de oficinas de compostagem e reciclagem. “Cada uma implantou as técnicas que objetivam os três ‘R’, que é o reduzir, reciclar e reutilizar”, afirma Diógenes. 

Entre as unidades atendidas estavam o Liceu de Goiânia, Escola Estadual JK, o Centro de Educação Santa Luzia. Além disso, ganharam o prêmio CREA de Meio Ambiente que serviu de referência para trabalhar os demais projetos.

Importância

Através de ações pedagógicas com foco nas Políticas Nacionais de Educação Ambiental e de Resíduos Sólidos, os educadores recebem informação teórica e prática sobre a gestão dos resíduos sólidos. No Perz, os resíduos são enquadrados em três categorias: recicláveis, orgânicos e rejeitos. Os processos avançam com as palestras, que ajudam a criar um ambiente que favoreça a mudança da relação da escola com a comunidade e o meio ambiente.

Oficínas

Dentre as ações estão  as oficinas de compostagem e a fabricação de composteiras de baixo custo. Esse tipo de conhecimento se torna fundamental para as escolas que desejam criar hortas em seus terrenos como forma de incentivar a prática da educação ambiental e até mesmo buscar sua própria sustentabilidade.

Para o coordenador do projeto, a importância está em promover um estado mais sustentável. “A partir da introdução de técnicas mais equológicas, práticas que são desde o dia a dia das escolas, até as casas, para implementar as políticas de educação ambiental no nosso município”. As inscrições vão até o dia 20 de maio. (Isabela Martins é estagiária do Jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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