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domingo, 24 de novembro de 2024
Política

Anápolis continuará tratando câncer

O prefeito Roberto Naves (PTB) garantiu que a unidade de saúde recebeu aval do Ministério da Saúde para funcionar. Hospital terá 2 anos para adequações

Postado em 14 de maio de 2019 por Sheyla Sousa
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Raphael Bezerra*

O prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PTB) junto da diretoria da Unidade Oncológica de Anápolis Dr. Mauá Cavalcante Sávio garantiram o funcionamento da unidade a partir de um novo Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para prorrogar por mais dois anos o período de adequação da unidade. A unidade de assistência de alta complexidade venceu o processo de Ajuste de Conduta que poderia ter fechado a unidade.

“No que depender da nossa gestão, a unidade oncológica não fechará as portas de maneira nenhuma”, afirmou o prefeito Roberto Naves. Ele contou que na semana passada esteve no Ministério Público e propôs um novo Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para prorrogar por mais dois anos o período de adequação da unidade, que venceu no ano passado, permitindo que continue atendendo até que se torne uma Unacon. “Será assinado nos próximos dias”, frisou.

O prefeito ressaltou que toda essa gestão junto ao Ministério Público foi feita após um aceno positivo da Fundação James Fanstone, mantenedora do Hospital Evangélico Goiano, Unaconcontratualizada no município pelo Ministério da Saúde.  “A diretoria do Hospital Evangélico se mostrou sensível à questão”, disse Naves, lembrando que o HEG é responsável pela abertura da agenda dos pacientes após serem regulados pelo município.

A Prefeitura ainda colocou à disposição um espaço com leitos para tratamento de quimioterapia, justamente uma das adequações solicitadas à Mauá Cavalcante, instituição filantrópica que tem como mantenedora a Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG). Para isso, uma ala do Hospital Municipal Jamel Cecílio seria adaptada ao atendimento. Fator que possibilitaria a abertura de uma terceira Unacon, Além do HEG, e da Santa Casa de Misericórdia também é autorizada como tal pelo Ministério da Saúde.

Roberto Naves disse ainda que na próxima reunião da Regional Pireneus, o secretário municipal de Saúde, Lucas Leite, colocará à disposição de toda a região sul de Goiás a possibilidade de uma pactuação. “Dessa forma teríamos pacientes, atingindo o ponto de equilíbrio tanto da Mauá, quanto do HEG e da Santa Casa”, ressaltou.

Cláudio Cabral, presidente da ACCG, disse que esse equilíbrio virá com cerca de mil atendimentos por mês tanto em quimioterapia quanto em radioterapia, sendo a UOA referência na região deste último serviço. Ele acrescentou que a atuação do município foi fundamental para a manutenção da prestação de serviços da unidade e que há espaço para uma terceira Unacon em Anápolis.

Em 2018, a população realizou diversas manifestações em favor da continuidade da Unidade Oncológica. O hospital precisava se adequar a portaria 874/2013, do Ministério da Saúde. A norma exige que tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde só pode ser realizado em estabelecimentos habilitados junto à pasta como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom) ou como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), como é o caso do Hospital Araújo Jorge, na capital. (*Especial para O Hoje)

 

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