Polícia Civil apreende carnes comercializadas fora dos padrões de consumo
Proprietários foram presos, mas pagaram fiança e foram liberados
Foto: Divulgação
Da Redação
A Polícia Civil interditou duas empresas que vendiam carnes produzidas em meio a fezes e com a presença de animais em Goiânia. Foram apreendidos quase 400 kg. Os proprietários foram presos, mas pagaram fianças e foram liberados.
No primeiro local, no Parque Industrial João Braz, era produzido linguiça e bacon. O local, segundo a polícia, usava um selo de inspeção estadual de uma empresa que já tinha fechado.
Na casa, a câmara fria estava fora da temperatura adequada e havia produtos vencidos usados para conservação das carnes.
No segundo lugar, no bairro Capuava, eram produzidos espetinhos. A polícia encontrou caixas de papelão no chão com os alimentos, próximo a urina e fezes de cachorros.
A casa não tinha câmara fria para o armazenamento dos espetinhos, que eram vendidos na Grande Goiânia. Os produtos não tinham nenhum rótulo ou marca e eram manuseados sem luvas. A identidade da proprietária não foi divulgada e o G1 não conseguiu localizar a defesa dela.
A operação também teve apoio do Procon Goiânia, da Agrodefesa e da Polícia Técnico Científica. O dono da empresa que fabricava linguiças, de 33 anos, e a mulher que produzia os espetinhos, de 38, foram presos, mas pagaram uma fiança no valor de um salário mínimo.
Os dois vão responder por crime contra as relações de consumo. A pena pode chegar a cinco anos de prisão.