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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Honestidade

Camelô procura senhora que pagou balinhas com nota de R$100 por engano

Ao comprar um pacote de balinhas no valor de R$ 2, senhora entrega nota de R$ 100. Nem ela e nem o comerciante reconheceram a nota que estava dobrada, no ato da compra

Leandro de Castro Oliveirapor Leandro de Castro Oliveira em 16 de julho de 2019
Camelô procura senhora que pagou balinhas com nota de R$100 por engano
Ao comprar um pacote de balinhas no valor de R$ 2

Ingryd Bastos

O carioca, Phellipe Guimarães viralizou nas redes sociais depois de pedir ajuda aos seguidores para conseguir encontrar uma senhora que ao comprar um pacote de balinhas que custa R$ 2, entregou uma nota de R$ 100 que estava dobrada. Devido à semelhança entre elas, nem o comerciante e nem a senhora perceberam que se tratava de uma quantia alta. “Ela me deu o que parecia ser R$ 2. Coloquei na bolsa, como sempre faço, quando parei pra contar meu dinheiro, fui ver que a nota não era de dois reais, mas sim de cem, toda dobrada”, explicou.

O caso aconteceu na última quarta-feira (10) e em poucos dias a postagem do ambulante teve mais de três mil compartilhamentos. Ele mobilizou a internet para localizar a cliente e devolver o troco. “Eu quero devolver, esse dinheiro não é meu, ela me ajudou comprando o doce, mas deu um dinheiro que era dela”, ressalta.

O ambulante descreveu na postagem que a senhora tem cabelos ruivos, tatuagem de borboleta na mão e estava com uma bolsa de onça. Ele conta ainda que ela comprou balas de café e de côco e quando se deu conta do erro tentou correr atrás do ônibus que ela tinha acabado de entrar, mas não conseguiu alcançá-lo.

Phellipe se espantou com a repercussão, disse que não esperava tanto. “Minha intenção foi só encontrar a senhora, mas tomou uma proporção gigantesca. Todos na rua falam comigo, tiram fotos, mas até agora eu não achei ela”, relata. O camelô foi demitido do estaleiro onde trabalhava no fim do ano passado, encontrou nas vendas ambulantes uma forma de sustento para ele e a família. Hoje vive em jornada dupla, de dia vende balas em sinaleiros da cidade e a noite é chapeiro de uma barraca de lanches.

Ele conta consegue tirar cerca de R$ 1.800 por mês e que na semana anterior foi assaltado, levaram o celular e R$ 420 que usaria para pagar a escola dos dois filhos, mas nem as dificuldades financeiras fizeram com ele quisesse ficar com o dinheiro que foi entregue por engano. “Meu pai sempre me ensinou a ser honesto, sempre tive valores. Já recebi valores errados outras vezes e devolvi” e reconhece que essa deveria ser uma atitude normal para todas as pessoas.

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