MPF ajuíza ação para suspender cortes na UFG
MPF ajuíza ação para suspender decreto presidencial que pode levar paralisação de atividades na UFG
Da Redação
Na última segunda (5), uma ação civil pública (ACP) foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) para evitar que a Universidade Federal de Goiás (UFG) suspenda suas atividades letivas e administrativas. A ação foi encaminhada à 3ª Vara da Justiça Federal no Estado. Também foram distribuídas outras ACPs com os mesmos teores e prol do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano).
De acordo com a ação, o decreto “adota normativas no que se refere a cargos em comissão e, em especial, funções de confiança de universidades federais, absolutamente inconstitucionais e ilegais.” Na instituição, 114 funções foram extintas. Isso corresponde ao montante orçamentário anual de R$ 360.586,44. Segundo o MPF, a suposta economia gerada com os cortes é baixa diante do impactos negativos às universidades. Além disso, “a universidade corre o risco de ficar comprometida em atividades de infraestrutura até o desenvolvimento de experimentos de pesquisa, projetos de inovação e de extensão.”
Cortes
Foram bloqueados R$ 32 milhões da UFG, desse valor R$ 5 milhões eram destinados a investimentos, construção de novos prédios e compra de equipamentos. Se o contingenciamento não fosse revisto, o reitor da UFG Edward Madureira afirmou que instituições federais não funcionariam a partir do segundo semestre. Situação idêntica seria vivida pelos institutos federais de Goiás. Cortes recaem especialmente sobre o pagamento de constas simples como as de água, energia, telefone, internet, obras e demais serviços indispensáveis ao funcionamento das instituições.
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