Sete brasileiras são enganadas e levadas para prostituição na Coreia do Sul
De acordo com a polícia, as jovens foram vendidas para uma casa de prostituição, as jovens foram ao país na promessa de uma carreira artística
Cinco suspeitos de tráfico de pessoas, exploração sexual e cárcere privado foram presos na Coreia do Sul, depois de atrair para o país, sete brasileiras entre 20 e 30 anos com a promessa de uma carreira artística. Quando chegaram no país tiveram os passaportes confiscados pelos suspeitos, os vôos de volta cancelados e foram obrigadas a se prostituírem.
Os acusados pagaram os vôos de ida e volta das brasileiras, que segundo o site The Korea Times, são fãs do estilo musical K-pop e viajaram com a promessa de tentar uma carreira no país.
Os acusados afirmaram a polícia que entraram em contato com elas pela internet no início de julho e que elas poderiam fazer testes para se tornarem modelos ou cantoras.
De acordo com a polícia, as jovens foram vendidas para uma casa de prostituição por cerca de dois milhões de won, moeda coreana, o equivalente a R$ 7 mil. Além disso, elas foram ameaçadas caso procurassem a polícia e foram informadas que teriam que se prostituirem para pagar as passagens de volta.
No último dia 17, as jovens conseguiram entrar em contato com a embaixada brasileira, depois de um descuido do vigilante, depois disso a polícia brasileira começou uma força tarefa para resgatar as mulheres que estavam presas em alojamentos em Goyang e Paju, província de Gyeonggi.
As sete jovens foram resgatadas e enviadas para um centro de apoio e proteção à mulheres estrangeiras na Coreia do Sul e segundo Itamaraty, todas elas deverão ser trazidas de volta ao Brasil em segurança, a embaixada brasileira está acompanhando o desenrolar do caso, os cinco suspeitos continuam presos.