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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Protestos

7 de setembro marcado por manifestações em Goiânia

As principais reivindicações são contra o programa “Future-se”, a Reforma da Previdência e luta pela preservação da Amazônia.

Leandro de Castro Oliveirapor Leandro de Castro Oliveira em 7 de setembro de 2019
7 de setembro marcado por manifestações em Goiânia
As principais reivindicações são contra o programa “Future-se”

Ingryd Bastos 

No dia da Proclamação da República comemorado neste sábado, 7, manifestantes foram as ruas de Goiânia protestando contra cortes na educação feito pelo governo federal e em defesa da Amazônia. O encontro foi marcado pelas redes sociais, a manifestação partiu da Catedral de Goiânia localizada no Centro, por volta das 8h30 da manhã. 

No ponto de encontro foram distribuídos cartazes para os protestantes, a manifestação foi organizada pelo Fórum Goiano e contou com a presença de alunos, professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG), do Instituto Federal de Goiás (IF) e servidores técnico-administrativos dessas três instituições e outras categorias que participam do Fórum. 

O ato nomeado “Grito dos excluídos” e “4 Tsunami da Educação” acontece em todo país, segundo o levantamento da Central de Movimentos Populares (CMP), as manifestações devem ocorrer em 132 estados de todo país. As principais reinvindicações são contra o programa “Future-se”, a Reforma da Previdência e luta pela preservação da Amazônia.

“Nós estamos nas ruas porque não vamos aceitar nenhum centavo da educação pública, Bolsonaro já cortou 30% das universidades e institutos federais, agora quer privatizar com o projeto ‘Future-se’. Não aceitamos esse projeto”, disse a presidente da união estadual dos estudantes de Goiás, Daniella Cruz. 

O ato em Goiânia também abordou temas que envolvem o governo do Estado, como o sucateamento da universidade estadual. “Estamos aqui também contra o sucateamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o governo Caiado está reduzindo recursos e agora a UEG que está sendo ameaçada de fechar campus em alguns municípios”, concluiu Daniella. 

Apesar do manifesto ter sido anunciado como uma iniciativa suprapartidária, políticos do partido dos trabalhadores e representantes de movimentos sindicais discursaram. Os manifestantes foram as ruas com roupas pretas, a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE), em protesto ao pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro, em ir para as ruas vestindo verde e amarelo, em defesa da Amazônia. 

Na capital goiana, os protestos seguiram de forma pacífica, a polícia militar acompanhou todo o trajeto que saiu da rua 10 e seguiu pela Avenida Goiás até a praça dos Bandeirantes, no setor Central. A polícia não informou quantos manifestantes participaram do ato, mas de acordo com os organizadores foram cerca de duas mil pessoas, mas não houve confirmação desse número. 

 

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