Funcionária do Sesc Faiçalville que vendia carteirinhas falsificadas foi presa, em Goiânia
O esquema contava com “captadores de clientes” que cobravam de R$ 60 a R$ 70 por pessoa; a mulher recebia R$ 25 por documento emitido – Foto: reprodução.
Nielton Soares
Uma funcionária do Serviço Social do Comércio (Sesc Faiçalville) foi presa em flagrante na tarde desta quarta-feira (18), em Goiânia. Ela estava de posse de carteirinhas falsificadas da instituição, emitidas para não comerciários. O esquema funcionava mediante “captadores de clientes” que indicavam o serviço aos interessados em pagar pelo documento.
A Polícia Civil informou que Adriana Pereira era a responsável pela confecção das carteirinhas aos associados do clube com vínculos trabalhistas no comércio. Com o documento, os comerciários têm acesso ao clube e a outros benefícios da instituição.
A funcionária cobrava R$ 25 reais por cada emissão de carteirinha ao comparsa, que comprava de R$ 60 a R$ 70 reais de cada pessoa interessada pelo documento. No ato da prisão, foram encontradas com Adriana 18 carteirinhas já prontas para serem entregues.
A mulher confessou à polícia que pratica a ilegalidade faz cerca de três anos, agora ela responderá por falsidade ideológica. Um suspeito de auxiliar indicando interessados, mas flagrado, foi ouvido e responderá pelo crime em liberdade.
Nota do Sesc
“A Diretoria do Sesc informa que a prisão da funcionária é fruto de uma investigação que já dura mais de cinco meses, originada a partir de uma denúncia da própria instituição. Procurada, a Polícia Civil de Goiás realizou os procedimentos necessários, a fim de comprovar a prática ilícita nas dependências da Unidade do Sesc Faiçalville. Com isso, o Sesc demonstra, mais uma vez, o seu cuidado com o bem dos comerciários, os quais contribuem regularmente para manutenção e usufruto dos benefícios. A Direção do Sesc reafirma o respeito com os detentores do direito ao uso do cartão Sesc e reforça que não tolerará qualquer comportamento que possa ferir os valores da instituição e que trabalha, com austeridade, para identificar e punir qualquer possível desvio de conduta dentro de seus quadros.”