Da Redação

O vice-governador, Lincoln Tejota, participou ontem (3) de debate promovido pelo LIDE, grupo de líderes empresariais, para discutir competitividade e inovação. Segundo ele, a quinta economia do mundo é um estado- a Califórnia. “Goiás tem que ocupar o protagonismo e se destacar no cenário mundial. Temos que perceber as mudanças globais e as oportunidades que elas criam”, afirmou. 

O presidente do LIDE Goiás que também é presidente-executivo dos sindicatos da Indústria de Fabricação de Etanol e Açúcar do Estado de Goiás (Sifaeg/Sifaçúcar) e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Rocha, acrescenta que “esses eventos são uma forma de ampliar a visão sobre competitividade e aprender com as experiências compartilhadas”.  

“A Competitividade no Varejo” foi a palestra ministrada pelo goiano e presidente do Grupo Novo Mundo, Carlos Luciano. Ele destacou que, a inovação ė fundamental para ser mais competitivo. O Grupo, que hoje está presente em dez áreas de atuação, desenvolve a inovação não apenas no varejo, mas também no setor de moda, e-commerce e tantos outros. “Temos o privilégio de viver neste mundo atual, por isso, temos que aproveitar essa transformação para que os nossos negócios se alavanquem”, pontua.

A segunda palestra foi com o chefe da assessoria especial de relações institucionais do Ministério da Economia, Caio Megale que mostrou que a produtividade do Brasil está estagnada, principalmente, se for comparada com outras nações. Entre os gargalos se destacam a infraestrutura, a inovação, o capital humano, a concorrência entre outros.

Segundo ele, as pequenas e médias empresas brasileiras precisam se capacitar para atender melhor as grandes companhias e o mercado. “O grande desafio é capacitar não apenas os funcionários, mas também o empresário.”

Para finalizar, “Inovações Disruptivas”, o último painel do evento. Para abordar o assunto, o presidente do Conselho da TOTVS, Laércio Cosentino, com enfoque nos benefícios de inovações constantes e o uso de tecnologias nas empresas. “A inovação é essencial e relevante, temos que pensar em ser mais digital e menos analógico, mas precisamos entender as consequências, as ameaças e o futuro dessas ações”, esclarece o empresário.