Assembleia aprova regulamentação de ambulantes no Serra Dourada
Proposta segue agora para sanção ou veto do governador Ronaldo Caiado. Foto: Alego
Aline Bouhid
Projeto que regulamenta o comércio ambulante na área externa do Estádio Serra Dourada foi aprovado nesta quinta-feira (10). A venda de produtos dependerá de prévio cadastramento e o órgão gestor terá o prazo máximo de 30 dias para emitir o certificado com validade de dois anos, podendo ser renovado. Pelo texto, os itens comercializados no local deverão estar em bom estado de conservação e mantidos em condições adequadas de armazenamento, com estrita obediência às exigências da legislação sanitária.
A proposta é de autoria do deputado estadual Vinícius Cirqueira (PROS). O texto determina ainda que detritos decorrentes do comércio ambulante e do consumo dos produtos comercializados devem ser corretamente acondicionados pelo comerciante, atendendo à padronização estabelecida pelo órgão gestor do Estádio Serra Dourada.
Vinícius Cirqueira explicou que com o atual quadro de desemprego no país, o comércio ambulante se tornou um dos principais meios de complementação da renda de inúmeros trabalhadores. “Algumas famílias da região metropolitana de Goiânia exercem, há décadas, o comércio ambulante no estacionamento do Estádio Serra Dourada nos dias de eventos esportivos e culturais e já passou da hora de regulamentarmos essa atividade”. Segundo ele, as constantes mudanças na gestão do estádio criam um estado de permanente insegurança jurídica para os comerciantes, que a qualquer momento podem ser impedidos de permanecerem trabalhando.
A matéria proíbe ao Poder Público, dispensar tratamento diferenciado ao comércio ambulante em decorrência do ramo de atividade desenvolvida ou do tipo de mercadoria comercializada, salvo quanto ao grau de risco estabelecido pelo órgão nacional de vigilância sanitária. “A secretaria de Esportes do Estado parece querer perseguir pessoas que sustentam suas famílias trabalhando no estádio e as impedir de ficarem no pátio do Serra Dourada. É urgente a necessidade de regularizar essa atividade que garante o sustento de tantas famílias”, afirmou o deputado.
* Com informações da Alego