Laudo aponta baixa oxigenação como causa de morte de peixes
Nível de oxigênio dissolvido encontrado no local foi de 3,25 mg/l, valor abaixo do recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em um rio como o Meia Ponte
Eduardo Marques
A morte de centenas de peixes no Rio Meia Ponte, na comunidade de Rochedo, localizada em Piracanjuba, na região sul de Goiás, é investigada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Segundo laudos iniciais divulgados nesta terça-feira (29), o que causou a morte dos animais foi uma queda abrupta de oxigênio na água, mas o que motivou o problema segue sendo apurado.
De acordo com o laudo da Semad, o nível de oxigênio dissolvido encontrado no local foi de 3,25 mg/l, valor abaixo do recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em um rio como o Meia Ponte, classe 2, cujo oxigênio dissolvido dever ser no mínimo de 5,0 mg/l.
Na manhã desta segunda-feira (28), os moradores da comunidade ficaram assustados com a quantidade de peixes que apareceram mortos. Eles gravaram vídeos mostrando os animais boiando na água do rio. Anida de acordo com os ribeirinhos, devido à quantidade de animais, o mau cheio está insuportável.
No mesmo dia, a Semad, em conjunto com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), enviou técnicos para realizar estudo da água e identificar o que causou a mortandade.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), uma equipe de técnicos compareceu ao local na última segunda-feira (28/10) para atender denúncias de morte de peixes e também de outros animais na região.