Defesa de sócios do Ingoh atribui denúncia a “fofoca comercial”
Presidente do instituto disse que acusações partem de clínicas de tratamento oncológico, buscando descredenciar a entidade do Ipasgo – Foto: Reprodução.
Nielton Soares
Os advogados dos denunciados em esquema de superfaturamento de R$ 50 milhões na saúde, declararam nesta sexta-feira (13), que as investigações são baseadas em “fofoca comercial”. A operação policial teve início nessa quinta-feira (12) e foram realizadas buscas e apreensões nas residências e entidades dos suspeitos.
Segundo as investigações o superfaturamento acontecia por meio do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo). O advogado Iure de Castro, representando o Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh), alegou se tratar de informação falsa e “leviana pelos concorrentes” da empresa.
O presidente e diretor técnico do Ingoh, Yuri Vasconcelos, negou que a entidade faz parte de qualquer esquema criminoso e acusou também que há um grupo de concorrentes montando redes de falsas denúncias contra eles.
Monopólio
Segundo Vasconcelos, as denúncias partiram de clínicas de tratamento oncológico, visando manchar a reputação do instituto e, assim, descredenciar o Ingoh do Ipasgo. O instituto já chegou a quase monopolizar o tratamento quimioterápico do convênio, quando detinha aproximadamente 82% do total da preferência dos pacientes.