Nielton Soares

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, fez um balanço do ano, nesta quinta-feira (26), ressaltando o resultado dos dois anos e meio da adoção do ajuste fiscal. Ele enumerou o que chamou de realização da gestão como trânsito, mobilidade, meio ambiente e convivência.

“Por que a Prefeitura só está fazendo obras agora? Por que não fez antes?”, comentou o prefeito sobre as dúvidas de muitos em relação às construções tardias. Segundo Iris, as ações que impactam o setor público não acontecem da noite para o dia, falando acerca das medidas do ajuste fiscal. 

Iris contou que tudo iniciou em janeiro de 2017 em meio a calamidade fiscal, quando havia um déficit mensal de R$ 30 milhões e dívida que ultrapassava R$ 1 bilhão. “Recebi a Prefeitura com todas as obras paralisadas, porque não foi dada a contrapartida necessária. A situação é complexa e estamos cortando gastos”, explicou o prefeito. 

De acordo com Iris, a redução de gastos foi possível por meio da otimização da gestão pública e a aplicação de ferramentas da chamada administração 4.0, combatendo a sonegação e renegociação de dívidas também no decorre de 2018. 

Com isso, havendo a possibilidade de pagamento de parte da dívida consolidada e reduzir o déficit mensal para R$ 22 milhões. 

Empréstimo 

Neste ano, a Prefeitura conseguiu um contrato de empréstimo de R$ 780 milhões, autorizado pela Câmara dos Vereadores junto a Caixa Econômica Federal. 

O prefeito comentou ainda sobre as atuais obras como a Trincheira da Rua 90, o Complexo Viário Jamel Cecílio, a pavimentação asfaltica de 32 bairros e obras de escolas infantis. 

“As ações da Prefeitura são planejadas com base no cenário que encontramos ao assumir a gestão. Temos orgulho em dizer que, em apenas dois anos e alguns meses, colocamos a casa em ordem e estamos podendo realizar as obras que vão beneficiar a vida dos goianienses e de quem nos visita.”, afirmou Iris.