Decreto que flexibiliza atividades econômicas é aprovado pelo setor empresarial
Para o Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás, documento foi baseado em critérios científicos e técnicos| Foto: Reprodução/Cristiano Borges
Eduardo Marques
Em nota oficial divulgada na manhã desta terça-feira (21), o Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás (FEE) ressaltou que o decreto divulgado nessa segunda-feira (20) foi baseado em critérios científicos e técnicos e que atende as diretrizes defendidas pelo setor produtivo.
“O Fórum entende ser fundamental que todas as pessoas e empresas cumpram rigorosamente os protocolos previstos no decreto do Estado e as recomendações das autoridades públicas de saúde evitando, desta forma, um retrocesso no processo de flexibilização para a reabertura gradual e consistente das atividades dos segmentos produtivos e para a retomada do desenvolvimento econômico de Goiás”, diz.
De acordo com o comunicado, as entidades que compõem o Fórum continuarão a dialogar com o governo de Goiás e com os 246 prefeitos municipais para defender e auxiliar a todos seus associados. “Vamos colaborar na adoção de novas medidas que visem a uma retomada mais rápida do crescimento de nossa economia e as que levem a solucionar a crise sanitária atual”.
A nota foi assinada pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Federação das Associações Comerciais do Estado de Goiás (Facieg), Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL), Associação Pró Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg) e Organização das Cooperativas do Brasil no Estado de Goiás (OCBGO).
O decreto
O decreto publicado na madrugada desta segunda-feira (20) determinou o uso obrigatório de máscaras para qualquer pessoa que precisar sair de casa. Caberá às secretarias da administração direta expedir normas complementares para garantir o cumprimento da ordem. Não há ainda, portanto, detalhes sobre como será a fiscalização e que penas serão aplicadas a quem descumprir a regra.
O decreto também libera uma série de atividades econômicas que, desde o dia 19 de março, estavam paralisadas. É o caso das óticas, dos salões de beleza e barbearias (desde que funcionem com apenas 50% da capacidade), concessionárias de motos e veículos, empresas de vistoria veicular e call centers restritos às áreas de segurança, alimentação, saúde, telecomunicações e de utilidade pública.