Fórmula 1 de 2020 deve ser realizada entre julho e dezembro
O GP da França foi mais um circuito a ser cancelado nesta temporada – Foto: Getty Images
Luiz Felipe Mendes
A principal categoria do
automobilismo mundial está começando a desenhar melhor os próximos passos. Diante
de um período tão conturbado, a Fórmula 1 tinha adiado sete corridas e
cancelado outras duas, e agora suspendeu mais uma – o Grande Prêmio da França.
Com isso, a organizadora do torneio, FIA, também divulgou a intenção de
realizar a edição deste ano a partir do GP da Áustria, em 5 de julho, se
estendendo até dezembro com um número de 15 a 18 corridas no total.
A F1 de 2020 era para ter
começado no dia 15 de março, com a última corrida marcada para 29 de novembro.
Porém, a pandemia do novo coronavírus fez com que o calendário fosse alterado
em muitas frentes. Os GPs do Bahrein, Vietnã, China, Holanda, Espanha,
Azerbaijão e Canadá, nesta ordem, precisaram ser adiados por tempo indeterminado,
e as provas da Austrália e Mônaco foram suspensas. O cancelamento da etapa na
França era somente questão de tempo, e foi enfim oficialmente confirmada.
O anúncio da remoção do GP da
França não foi a única novidade, pois a Fórmula 1 já tem um plano traçado para
que a temporada aconteça da melhor maneira possível. A primeira largada seria
no dia 5 de julho, em terras austríacas. Em seguida, a F1 teria outros circuitos
na Europa, em uma logística findada na proposta de organizar todas as corridas
em um continente para depois passar para o próximo, finalizando com o Oriente
Médio. Neste planejamento, a Fórmula 1 de 2020 teria entre 15 e 18 corridas no
total, se estendendo até dezembro. As provas iniciais seriam com portões
fechados ao público geral.
Apesar da intenção da FIA, muito pode mudar nas próximas semanas, a
depender de como transcorrerá a pandemia da Covid-19. O CEO do campeonato, Chase
Carey, não escondeu a existência de indefinições. “Ainda precisamos resolver
muitos problemas, como os procedimentos para as equipes e nossos outros
parceiros entrarem e operarem em cada país. A saúde e a segurança de todos os
envolvidos continuarão sendo a primeira prioridade e só avançaremos se tivermos
certeza de que temos procedimentos confiáveis para lidar com riscos e
possíveis problemas”, comentou.