Nielton Soares

Os lojistas da região da Rua 44
estão indignados com a Prefeitura de Goiânia, devido o vai e vem da reabertura
do comércio. A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) alega que após “exaustivas
e longas negociações para a retomada gradual e segura do comércio na Região da
44” o Comitê de Crise para o enfrentamento da Covid-19 mudou o discursou para reabertura
do comércio no próximo dia 13.

A instituição, por nota, lembrou
que no dia 28 de maio foi realizada uma reunião no Paço Municipal entre
integrantes do comitê e representantes dos segmentos do comércio da Capital,
ficando acordado uma data para o início da reabertura para cada setor. Assim, as
lojas da região da 44 seria no próximo dia 13 de junho, “mesmo não sendo este o
pedido inicial da AER44, que solicitava a reabertura já no dia 1º”, cita o
documento.

Diante dos argumentos da
secretária municipal de saúde Fátima Mrué, os empresários cederam, concordando
com a data imposta. Como contrapartida deveriam adotar todas a medidas sanitárias
previstas pela Organização de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, para uma
retomada gradual e segura das atividades.

Assim, conforme destaca na nota,
os lojistas se preparam “para receber o público da forma mais segura e
responsável possível. Sob orientação de especialistas, estabeleceu 24 medidas
concretas a ser adotadas, individualmente e coletivamente, pelos
empreendimentos da 44”. Dentre os quais: o não recebimento de caravanas de
compras de fora do estado, o que representa quase 70% do público do polo
comercial.

O texto frisa também que neste período,
centenas de negócios – maioria formada de micro e pequenos empresas, já
fecharam as portas definitivamente, somando com isso 1.600 pontos de vendas
devolvidos e 20 mil postos de trabalho, direto e indireto, que foram
eliminados.

A nota é concluída com o pedido
de em se manter o que foi acordado em reunião. “A AER44 segue defendendo
firmemente a necessidade de se manter a data de 13 de junho para a reabertura
das quase 17 mil lojistas da Região, uma vez que muitos empreendimentos, lojas
e confecções, já na perspectiva da reabertura em breve, convocaram os colaboradores
que estavam temporariamente afastados”, finaliza.