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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Aparecida de Goiânia

Duas pessoas são presas suspeitas de falsificar e revender cateteres para hospitais

De acordo com a denúncia, havia uma outra empresa, em Aparecida de Goiânia, vendendo cateteres falsificados com o nome da empresa gaúcha| Foto: Reprodução/ Polícia Civil

Postado em 9 de junho de 2020 por Redação
Duas pessoas são presas suspeitas de falsificar e revender cateteres para hospitais
De acordo com a denúncia

Eduardo Marques

Dois suspeitos de falsificação e revenda de cateteres para hospitais foram presos na manhã de segunda-feira (8), em Aparecida de Goiânia. Duas empresas estariam envolvidas com a fraude e foram alvos de diligência pela Polícia Civil.

Na sede das empresas, localizadas  setor Morada dos Pássaros, em Aparecida, os policiais encontraram cerca de 26 caixas do produto falsificado, totalizando 300 cateteres e dezenas de medicamentos. 

No local funcionava um grande depósito de medicação clandestina, com diversos remédios armazenados e sendo revendidos sem autorização dos órgãos sanitários e de regularização comercial. Segundo a polícia, a falsificação era grosseira, com embalagem diferente e qualidade muito inferior ao material original.

Os dois sócio-proprietários foram detidos e encaminhados à delegacia pelos crimes contra o consumidor e por adulteração de medicamentos. Em caso de condenação, os suspeitos podem pegar mais de 15 anos de prisão. As empresas foram interditadas.

Falsificação

A investigação teve início na última sexta-feira (5) após denúncia de um representante de empresa do Rio Grande do Sul que vende cateter para hemodiálise. 

De acordo com a polícia, hospitais estavam reclamando da qualidade dos cateteres comprados e dos riscos causados a pacientes em estados graves. Muitas das seringas, inclusive, estavam tortas. A baixa qualidade do produto acabou por influenciar o quadro clínico dos pacientes. 

Segundo mostra investigação da Polícia Civil, uma empresa, também de Aparecida de Goiânia, deixou de fabricar o produto em 2017 e o descartou. Foi então que os investigados resolveram falsificar os cateteres, usando, porém, a logomarca de uma empresa gaúcha de renome na área de produtos hospitalares. Eles simulavam que os produtos estavam dentro do prazo de validade, além de vendê-los a vários hospitais goianos.

Assim, a empresa gaúcha chegou a comprar dois cateteres da empresa de Aparecida de Goiânia para realizar auditoria interna e, assim, comprovar que o material não era original.  

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