PC prende falsa corretora de imóveis suspeita de aplicar golpes, em Rio Verde
A suspeita já havia aplicado supostos golpes em até nove pessoas, incluindo um policial militar. A polícia civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra a investigada – Foto: Reprodução
Marcella Vitória
Uma falsa corretora de imóveis foi presa na
última quarta-feira (8), após praticar estelionato na cidade de Rio Verde, no
sudoeste de Goiás. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da
1ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Rio Verde, cumpriu mandado de prisão
preventiva contra a estelionatária e outros dois suspeitos, também acusados de
associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo informações da
PCGO, a mulher aplicou diversos golpes na cidade, através
da compra e venda de imóveis. Pelo menos nove pessoas foram vítimas de suas
ações, incluindo um policial militar. De acordo com registros, os prejuízos
chegaram até cerca de R$ 120 mil. A prisão preventiva da
suspeita foi declarada pelo Judiciário e cumprida pela PCGO.
Além das nove vítimas,
a falsa corretora aplicou um golpe em um idoso, de 87 anos, que foi vítima de
estelionato ao comprar um jogo de panelas, no Jardim Brasília, em Rio
Verde. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar (PM) da cidade, no
dia 9 de janeiro deste ano.
Quando os agentes
chegaram no local, a possível autora do crime estava dentro da residência da
vítima tentando fazer uma transação financeira, que segundo ela, ainda não
teria sido concretizada.
O filho do idoso
informou a equipe que a mulher vendeu
um jogo de panelas no valor de R$ 500 para o pai no dia 31 de dezembro de
2019. A vítima informou que o valor seria parcelado, mas a vendedora
passou à vista.
Dias depois ela voltou
à casa do idoso e vendeu
mais um jogo de panelas, no valor total de R$ 1330. Desta vez, a vítima passou
R$ 400 em dinheiro e solicitou o restante do pagamento parcelado. Porém, a
mulher retornou a casa dele, e agindo de má fé, passou o cartão várias vezes,
alegando que a transação não teria sido aprovada.
Em todas as transações,
o valor total cobrado chegou a R$ 3030, comprovado por meio de extrato
bancário. O idoso relatou que foi induzido ao erro pela vendedora. A
mulher ainda retornou a casa na quinta-feira de sua prisão (9), informando à
vítima que a transação bancária não havia sido aprovada e que precisaria passar
o cartão de novo para quitar a dívida. O filho da vítima,
ao chegar na residência do pai e presenciar a situação, acionou a Polícia Militar.