MEC disponibilizará internet a alunos de universidades federais
Serão beneficiados 400 mil estudantes com renda de até meio salário | Foto: Reprodução.
O Ministério da Educação (MEC)
informou que vai disponibilizar acesso à internet para alunos de universidades
e de institutos federais em situação de vulnerabilidade social, para que possam
acompanhar as aulas durante o período de isolamento social adotado para evitar
a disseminação do novo coronavírus.
A princípio serão beneficiados
400 mil alunos com renda familiar inferior a meio salário-mínimo, mas a ideia é
que esse número chegue a 900 mil alunos cuja renda familiar seja de até 1,5
salário-mínimo.
A medida foi anunciada hoje (17)
em coletiva de imprensa online. De acordo com o MEC, a expectativa é de que a
benefício abranja 797 municípios com campi de Instituições Federais de Ensino
Superior (IFES) e Institutos Federais (IF).
Ao fazer o anúncio, o ministro da
Educação, Milton Ribeiro, disse que a demora para se implementar a medida, após
cinco meses de isolamento em decorrência da pandemia do novo coronavírus, se
deve à burocracia interna do Estado.
Aos 400 mil alunos com renda
familiar de até meio salário-mínimo serão disponibilizados bônus de dados
móveis que serão gerenciados pela instituição de ensino. Eles terão validade de
90 dias e os créditos serão de 10 gigabytes a 40 gigabytes. Há também a
possibilidade de fornecimento de pacotes de dados móveis por meio de chips
pré-pagos, que terão validade de 30 dias e créditos de dados que variam de 5
gigabytes a 40 gigabytes.
Ainda segundo a pasta, a solução
encontrada “demonstra a viabilidade para um modelo de inclusão nos domicílios
de alunos e professores em bandas larga fixa e móvel a partir de 2021”.
Mineiros concentra quase metade
das queimadas do Sudoeste de Goiás em agosto
Região é a que mais sofre com o
problema: foram 43 focos entre os primeiros dias do mês; 19 só no mencionado
município. Instituto calcula aumento de 400% no período em relação a 2019
Sem chover a 85 dias em Goiânia e
grande parte do estado, Goiás já registrou 137 focos de queimadas entre os dias
3 e 9 de agosto deste ano. Desse total, a Região Sudoeste foi a que mais sofreu
com o problema, foram 43 focos somente no período analisado. A cidade de
Mineiros, por sua vez, concentrou sozinha quase metade das queimadas, foram 19
no total.
Os dados são do Centro de
Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) e revelam o
aumento considerável das queimadas, já que a Semana monitorada registrou quatro
vezes mais focos em comparação com o mesmo período de 2019.
No acumulado mensal dos 31 dias
de agosto do ano anterior, a Região Sudoeste de Goiás teve 92 focos de
incêndios registrados no sistema. Em 2020, nos primeiros nove dias de agosto,
já foram 59 focos de queimadas.
“Estamos monitorando de perto a
situação, conversando com as prefeituras e com o Corpo de Bombeiros para evitar
que estes focos se tornem incêndios de grandes proporções, com maiores
prejuízos ambientais e econômicos”, declarou a secretária Andréa Vulcanis.
A secretaria informou ainda que o
período de estiagem e umidade relativa do ar em declínio fazem com que quase
toda a extensão do Estado de Goiás esteja em alto risco de incêndio. Segundo o
Corpo de Bombeiros, até o momento, foram registradas 4.875 ocorrências de
incêndio florestal no estado. Número que, apesar de menor em relação ao ano
passado, acende um alerta sobre o perigo das queimadas. (Agência Brasil)