Mancini lamenta falta de intensidade, mas não se “arrepende” pela escolha de Everton Felipe
Vagner Mancini orientando os jogadores do Atlético durante a derrota para o Goiás – Foto: Afonso Cardoso
Felipe André
Após iniciar com o pé direito na Série A ao vencer o Flamengo, o Atlético Goianiense sofreu a segunda derrota na competição na noite deste sábado (22), ao perder o clássico para o Goiás. O rubro-negro goiano completou três jogos consecutivos sem vitória, já que empatou com o Sport e foi derrotado pelo Internacional e pelo rival esmeraldino. Após o duelo, o treinador Vagner Mancini lamentou a falta de intensidade dos visitantes.
“Não teve pressão do Goiás, sofremos o primeiro gol em uma saída de bola, onde poderíamos armar uma saída rápida, mas com um passe errado veio um chute de fora da área, o atleta do Goiás [Daniel Bessa] teve muita felicidade na batida e fez o gol. Acho que teve muita lentidão, embora possuímos maior parte da posse de bola, nós não soubemos aproveitar ela com velocidade. A intensidade caiu, mas o Goiás fez um gol cedo, recuou e ficou o jogo inteiro de maneira defensiva pois era favorável e então a partida ficou muito mais difícil”, destacou Vagner Mancini.
Vice-artilheiro do Atlético na temporada, o meio-campista Matheus iniciou no banco de reservas novamente, sendo preterido por Everton Felipe, o titular com a camisa 7. Ao ser questionado sobre um possível arrependimento pela escolha, já que foi no erro de passe do ponta que saiu o primeiro gol do Goiás, Mancini foi enfatico ao negar qualquer reconsideração.
“Não me arrependo [ter começado com Everton Felipe], no jogo contra o Flamengo todos elogiaram, então é muito fácil depois de algumas partidas, estamos questionando atuações de jogadores. É claro que o Everton, contra o Goiás, teve uma falha no primeiro gol, mas não me arrependi. O Matheus é um grande jogador, teve oportunidade de jogar contra o Internacional, não podemos abrir mão de ninguém, o momento é de recuperação, temos jogos importantes nessa semana e precisamos focar nisso”, disse Vagner Mancini.
Na segunda etapa o treinador optou pela saída do capitão Gilvan, para a entrada de Oliveira, titular ao lado experiente zagueiro durante o Campeonato Goiano, mas que perdeu a vaga para Eder desde a chegada de Mancini. O treinador explicou o motivo para a saída do defensor e negou qualquer problema físico.
“O Gilvan tomou um cartão amarelo, saiu por opção minha e para a entrada de um jogador que tem um passe mais qualificado, para acelerar a movimentação da bola. Foi para suprir a lentidão na saída de bola e mais qualificada”, finalizou Mancini.