Nielton Soares

O Governo de Goiás decidiu pela
prorrogação de mais 120 dias o estado de emergência em saúde, por decorrência
da pandemia da Covid-19 no Estado. Um novo decreto foi assinado pelo governador
Ronaldo Caiado (DEM) e publicado, no início da noite desta quinta-feira (10),
em suplemento do Diário Oficial do Estado (DOE).

O Estado já está em estado de
emergência em saúde pública desde o dia 13 de março, depois que foram
confirmados os três primeiros casos de Coronavírus em Goiás. No entanto, a nova
publicação não altera o decreto do dia 13 de julho, com normas e protocolos a
serem seguidos para a reabertura e o funcionamento do comércio e de outras
atividades.

Esse novo decreto determina que a
situação de emergência pode ser revisada a qualquer momento, podendo o prazo ser
estendido novamente ou até diminuído, conforme a evolução dos casos da Covid-19
em Goiás.

O secretário de Estado da Casa
Civil, Alan Tavares, informou que os sucessivos documentos oficiais
relacionados ao funcionamento da administração pública e das atividades
econômicas em geral têm como objetivo mitigar os efeitos da pandemia da
Covid-19. “Esses decretos, de efeitos temporários, estabeleceram prazos de
vigência que se encerram no mês de setembro. Entretanto, diante do atual
patamar epidemiológico”, assegurou.

Hospital

O novo decreto prorroga ainda a requisição
do Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Junior, localizado no Parque
Acalanto, em Goiânia, que é do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos
do Estado de Goiás (Ipasgo), mas é utilizado pela Secretaria de Saúde como
Hospital de Campanha (HCamp) para Enfrentamento à Covid-19.

Ao todo, segundo o governo, a unidade
conta com 210 leitos, sendo 86 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 124 de
enfermarias. Da abertura dele, no dia 26 de março, até a 0h desta quinta-feira,
dia 10, 14.782 pacientes foram atendidos. A taxa atual de ocupação das UTIs
está em 95% e das enfermarias em 97%.