Quadrilha que aplicava golpes via WhatsApp tinha como alvo personalidades
Os suspeitos foram presos na última quarta-feira (14). Eles são acusados de clonarem perfis utilizando fotos e nomes das vítimas | Foto: Divulgação.
Segundo a polícia, a quadrilha
especializada em aplicar golpes pelo WhatsApp, que foi presa na última
quarta-feira (14), tinha como principais alvos artistas, políticos, médicos e
juízes. Além dos parentes e amigos dessas pessoas.
A organização criminosa foi
desarticulada em uma operação conjunta da Delegacia Estadual de Repressão aos
Crimes Cibernéticos (Dercc), Delegacia Estadual de Investigações Criminais
(Deic) e da Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo.
A titular da Dercc, delegada
Sabrina Leles, disse que os suspeitos buscavam pessoas com grande poder
aquisitivo, porém, para chegar até elas, usavam parentes das vítimas. A técnica
era clonar o número do celular e acessar a agendam, depois era feito o contato
com outras pessoas solicitando dinheiro.
A operação policial foi feita em
Goiás, onde estava funcionando todo o núcleo do grupo, sendo cumpridos 11
mandados de prisão e 26 de busca e apreensão. A quadrilha tinha ainda ramificações
nos Estados de São Paulo e Pará. No estado paulista foram oito mandados de
busca e apreensão, e outros cinco no estado do Norte do país.
De acordo com a polícia, as
investigações começaram em julho deste ano, depois que a PC paulista localizou 793
chips de várias operadoras de telecomunicação em cumprimento de um mandado de
prisão e busca e apreensão.
Personalidades
Nas redes sociais, recentemente,
diversos artistas publicaram que foram vítimas de golpes pelo WhatsApp. Na
terça-feira (13), a atriz Tata Werneck escreveu no Twitter que foi vítima de
tentativa de golpe, utilizando a foto dela e aplicativo de mensagens.
Nesse sentido, o humorista
Marcelo Adnet também postou na rede social que havia uma pessoa se passando por
ele com foto no perfil e solicitando depósitos de dinheiro. “Registrarei
boletim de ocorrência, não confie!”, alertou.