Luan Monteiro

O Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo Parque Nacional
da Chapada dos Veadeiros, informou ao Governo de Goiás e a Secretaria do Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) que não utilizou retardante de
fogo na região da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pouso Alto. O produto foi
utilizado nas queimadas que devastaram os dois parques em setembro.

Endereçado ao chefe do
parque, Luís Henrique Mota de Freitas Neves, o documento apresentou, dados
técnicos da Unidade de Conservação goiana e informações que circulam na
internet, dando conta de que o produto causa efeitos de impacto ambiental.

No texto, a Semad, que
se apresenta como orgão responsável pela APA, solicitou informações sobre
a utilização do produto, com a intenção de saber se ele foi lançado somente em
áreas do PNCV ou também no interior da APA de Pouso Alto. Caso a resposta fosse
positiva, em que localização, qual a sua composição e possíveis impactos sobre
a água, o solo, a fauna e flora da região.

Entenda

O Governo de
Goiás, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
(Semad), notificou no último dia 13 o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) , para prestar esclarecimentos sobre o retardante de fogo
utilizado na região da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pouso Alto.

O produto foi supostamente empregado nas
queimadas que atingiram a região sem que a Semad fosse informada, quando as
chamas estavam praticamentes extintas.