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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
Justiça

Acusado de matar e estuprar motorista de aplicativo será julgado nesta terça (1º)

O empresário Parsilon Lopes dos Santos é acusado de estuprar, matar e ocultar cadáver de enfermeira e motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira| Foto: Eduardo Marques

Postado em 1 de dezembro de 2020 por Redação
Acusado de matar e estuprar motorista de aplicativo será julgado nesta terça (1º)
O empresário Parsilon Lopes dos Santos é acusado de estuprar

Eduardo Marques

O empresário Parsilon Lopes dos Santos, de 45 anos, acusado de matar e estuprar a técnica de enfermagem e motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, em janeiro do ano passado, vai a júri popular nesta terça-feira (1º). O julgamento terá início às 8h30, no Fórum de Aparecida de Goiânia, e será presidido pelo juiz Leonardo Fleury.

O crime ocorreu no dia 19 de janeiro de 2019. Na época, a vítima deixou de dar notícias para família e amigos após sair para transportar um passageiro em uma viagem fora do aplicativo no qual trabalhava. Seu corpo foi encontrado na noite do dia seguinte, domingo, dia 20 de janeiro, no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital.

Horas antes, o veículo de Vanusa havia sido encontrado em uma rua vicinal perto da chácara onde estava o corpo. O homem teria jogado a vítima para fora do carro e batido com sua cabeça no meio-fio. Após matá-la, Parsilon estuprou Vanusa e escondeu o corpo.

O acusado, que se apresenta como empresário de dupla sertaneja, foi preso no dia 21 de janeiro em Goiânia e confessou a autoria à Polícia Civil. Em depoimento, o homem alegou à corporação que estava embriagado e que não se lembrava do que fez, mas relatou que esteve com a vítima o tempo todo antes da morte. 

Em fevereiro de 2019, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou Parsilon pelos crimes de homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver. O promotor do órgão adicionou ainda as qualificações de uso de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de feminicídio.

 

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