“Ver a vacina é como se estivéssemos em alto mar e alguém jogasse uma boia”, diz Flúvia Amorim
Superintendente de Vigilância em Saúde do Estado conta como foram os preparativos para o recebimento da CoronaVac | Imagem: reprodução
Jordana Ayres
A superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, disse em entrevista exclusiva ao Hoje News Manhã desta terça-feira (19/1), que se sentiu “salva” pela vacina que chegou nesta segunda-feira (18) a Goiás. “A gente está tendo um ano tão difícil, a gente aqui não lida diretamente com os pacientes, mas fazemos as estatísticas de óbitos todos os dias. Ver a vacina pessoalmente é como se a gente estivesse em alto ma2r, se afogando e alguém jogasse uma boia, é a analogia que eu faço nesse momento”, disse.
Flúvia disse ainda que assim que a vacina chegou em solos goianos, toda a equipe iniciou a contagem e a separação das doses, conseguindo bater um tempo recorde de carregamento e despacho dos caminhões. “Eu falo que foi um tempo recorde, nós tínhamos estimado, inicialmente, até 48 horas para entregar para as regionais, mas conseguimos entrar em praticamente doze horas”, completa.
A superintendente conta que até o final desta estão sendo feitas capacitações para tirar as dúvidas dos municípios em relação às dosagens, aplicação de segunda dose e contra indicações. Ela ressalta que, por hora, existem grupos prioritários, mas que à medida que novas doses chegarem, o grupos serão ampliados.
“Nossa prioridade são trabalhadores da saúde, da linha de frente, principalmente de Hospitais de Campanha que atendem exclusivamente o Covid, hospitais privados e estaduais que internam pacientes com Covid, idosos institucionalizados em abrigo, deficientes em abrigos e indígenas. A partir do momento que recebermos mais doses, iremos ampliar esses grupos”, finaliza Flúvia.
Veja a entrevista na íntegra pelo nosso canal no Youtube.